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Gestão Empresarial: O que é, Qual sua Função, Objetivos, Importância…

Gestão Empresarial: O que é?

Gestão empresarial é o processo pelo qual a organização empresarial consegue obter resultados (bens e serviços) com os esforços dos seus empregados e prateadores de ser serviço. Pressupõe a existência de uma organização (várias pessoas que desenvolvem uma atividade em conjunto para melhor atingirem objetivos comuns).

Refere-se ao ato de gerenciar e administrar uma empresa, constituindo-se em um conjunto de ações e estratégias que são aplicadas a um determinado negócio (empresa) e que utiliza se dos recursos humanos, financeiros e estruturais com o foco na obtenção de objetivos e metas empresariais planejados.

Já, o gestor ou gestora empresarial é o profissional responsável pela gestão empresarial. Ele pode ser um dos sócios do negócio, como pode ser alguém contratado para essa missão. É o responsável por planejar, organizar e dirigir, o trabalho de um grupo de indivíduos, monitorando o trabalho e tomando medidas corretivas quando necessário.

A gestão empresarial é essencial para qualquer empresa, independentemente do seu porte (pequena, média ou grande). A única diferença é que as grandes empresas têm uma gestão mais complexa, pois envolve mais processos e mais pessoas, inclusive diretores e acionistas. Já nas pequenas empresas, a gestão empresarial é menos complexa, mas não menos necessária.

Postado 04/05/2021
Escrito por José Sérgio Marcondes – CES
Especialista em Segurança Empresarial
Consultor em Segurança Privada
CEO/Diretor do IBRASEP


Índice do Conteúdo

O que é Gestão de Empresa?
O que é Gestor Empresarial?
O que é Gestão Empresarial?
Quais são os Objetivos da Gestão Empresarial?
Qual a Importância da Gestão Empresarial?
Quais são as Funções da Gestão Empresarial?
Quais as Áreas da Gestão Empresarial?
Quais são os Processos da Gestão Empresarial?
Níveis da Gestão Empresarial
Gestão Empresarial e a Tomada de Decisão
Modelo de Gestão Empresarial
Quais são os Tipos de Gestão Empresarial?
Indicação de Artigos Complementares
Dados para Citação Artigo
Referencias Bibliográficas


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O que é Gestão de Empresa?

Gestão de empresas é o ato de gerenciar e administrar uma empresa, constituindo-se em um conjunto de ações e estratégias que são aplicadas a um determinado negócio (empresa) e que utiliza se dos recursos humanos, financeiros e estruturais com o foco na obtenção de objetivos e metas empresariais planejados.

Segundo Oliveira, Perez Jr e Silva (2010, p. 123) a palavra gestão “deriva do latim gestione e significa gerir, gerência, administração. Onde administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo.” Percebe-se diante desse ponto de vista que este termo é a ação que leva a empresa a atingir os objetivos almejados.

Em complemento a essa definição Pereira (2001, p. 57) destaca que, a gestão caracteriza-se pela atuação em nível interno da empresa que procura otimizar as relações recursos-operações-produtos/serviços, considerando as variáveis dos ambientes externo e interno que impactam nas atividades da empresa, em seus aspectos operacionais, financeiros, econômicos e patrimoniais.



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Gestor Empresarial

O gestor ou gestora empresarial é o profissional responsável pela gestão empresarial. Ele pode ser um dos sócios do negócio, como pode ser alguém contratado para essa missão. É o responsável por planejar, organizar e dirigir, o trabalho de um grupo de indivíduos, monitorando o trabalho e tomando medidas corretivas quando necessário

Para Oliveira, Perez Jr e Silva (2010, p. 46) “um dos maiores desafios para os gestores de empresas é a criação de um clima organizacional para antecipar tendências.” Em outras palavras, os gestores precisam utilizar informações seguras e eficazes, quanto à realidade organizacional, para criar cenários e comparativos mercadológicos, isso com a finalidade de redesenhar os processos administrativos, caso necessário, e prever antecipadamente situações futuras.



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O que é Gestão Empresarial?

Gestão empresarial é o processo pelo qual a organização empresarial consegue obter resultados (bens e serviços) com os esforços dos seus empregados e prateadores de ser serviço. Pressupõe a existência de uma organização (várias pessoas que desenvolvem uma atividade em conjunto para melhor atingirem objetivos comuns).

A gestão empresarial implica, acima de tudo, em tomar decisões. Decidir que objetivos atingir, e qual a sua hierarquia em termos de relevância. Saber qual o caminho a seguir, isto é, que estratégias e técnicas aplicar, como organizar os recursos humanos, financeiros, informacionais, e materiais, como dirigir os colaboradores e finalmente, como analisar se os objetivos estão ou não sendo atingidos de acordo com o planejado.

Refere-se a uma atividade administrativa que visa atingir os objetivos da empresa de maneira eficaz, valorizando os conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas. Neste sentido o responsável pela gestão deve ter a capacidade de manter a sinergia entre os colaboradores, a estrutura e os recursos existentes.

A atividade de gestão nas empresas tem como princípio fundamental incentivar a participação, estimular a autonomia e a responsabilidade dos colaboradores, está muito relacionada ao processo de liderança, ou seja, carrega componentes mais humanos, e mais intuitivos do que a administração propriamente dita, que é mais racional e visa a atingir as metas e os propósitos da empresa.



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Quais são os Objetivos da Gestão Empresarial?

A gestão empresarial tem como objetivo possibilitar o atingimento dos objetivos empresariais com eficiência e eficácia. Onde, segundo Peter Drucker, o pai da Administração moderna, eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.; e eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial”.

Os Principais Objetivos da Gestão Empresarial São:

  • Definir e alinhar os objetivos empresariais com a expectativa das equipes;;
  • Definir estratégias de ação e recursos para atingimento do objetivos;
  • Organizar e Estruturar departamentos, processos e atvidades;
  • Elaborar planos de ações para atingimento de metas;
  • Motivar os colaboradores em direção aos objetivos;
  • Monitorar desempenhos individuais e coletivos;
  • Identificar desvios e aplicar medidas corretivas;
  • Garantir a integração entre os setores e atividades;
  • Manter o foco dos colaboradores no alcance dos objetivos da empresa;
  • Garantir o engajamento da equipe com a cultura e os valores organizacionais;
  • Propiciar o atingimento dos objetivos estratégicos da empresa.


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Qual a Importância da Gestão Empresarial?

Para , Guerreiro (1989, p. 229 apud PEREIRA 2001, p. 57) a “gestão eficaz configura-se com base na garantia da continuidade da empresa, proporcionando-lhe seu desenvolvimento e otimização de seus resultados, sob quaisquer circunstâncias que influenciem seu desempenho hoje e no futuro.”

A gestão empresarial é essencial para qualquer empresa, independentemente do seu porte (pequena, média ou grande). A única diferença é que as grandes empresas têm uma gestão mais complexa, pois envolve mais processos e mais pessoas, inclusive diretores e acionistas. Já nas pequenas empresas, a gestão empresarial é menos complexa, mas não menos necessária.

A gestão empresarial permite a empresa identificar e lidar com suas as forças e fraquezas, e com suas ameaças e oportunidades de mercado, gerando ganhos de competitividade perante os concorrentes.

Através da gestão a empresa tende a se tornar mais produtiva, rentável e sustentável ao longo do tempo. Diante de um cenário cada vez mais competitivo e exigente, ela certamente se destacará dos concorrentes no mercado.



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Quais são as Funções da Gestão Empresarial?

A função da gestão empresarial é a de interpretar os objetivos estratégicos da empresa e transformá-los em ação empresarial, através do planeamento, organização, direção e controle, de todos os esforços realizados, em todas as áreas e níveis da empresa, a fim de atingir esses mesmos objetivos estratégicos. Envolve ações de definir objetivos, de planejar metas, organizar recursos, liderar pessoas e controlar resultados para que tudo saia como planejado.

Para cumprir com suas funções a gestão empresarial se apoia em quatro processos administrativos interdependentes e complementares: planejamento, organização, direção e liderança.

Geralmente os processos de gestão se dão por departamentos ou áreas empresariais, guiadas por um processo central de gestão empresarial, que visa direcionar todos os demais processo de gestão para os objetivos estratégicos da empresa.



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Áreas da Gestão Empresarial

Algumas empresas dividem-se em diferentes áreas de gestão a fim de organizarem a sua gestão de acordo com as suas funções e especializações. Algumas delas são:



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Quais são os Processos da Gestão Empresarial?

Fazem parte do processo de gestão empresarial o planejamento, organização, direção e controle, que estão intimamente ligadas entre si, influenciando-se mutuamente em todos os sentidos e direções.

O processo de gestão caracteriza-se como a etapa onde os planos são projetados, com base nas definições estipuladas no modelo de gestão.

Figueiredo e Caggiano (1997) observam que este processo deverá assegurar que as decisões tomadas pela empresa promovam o cumprimento da missão e proporcionem a continuidade do empreendimento.

O processo inicia se no planejamento, compreendendo todas as etapas de execução das atividades, bem como o seu controle, além de servir como ferramenta para assegurar a realização dos planos traçados.

1. Processo de Planeamento na Gestão Empresarial

O processo de planejamento na gestão empresarial visa identificar, priorizar e definir, antecipadamente, o que deve ser feito e como deve ser feito, para se atingir o(s) objetivo(s) pretendido(s). É mais do que uma simples previsão, está implícita a ideia de ação a desenvolver para que as coisas aconteçam conforme o esperado e necessário.

Os planos de gestão empresarial devem ser definidos em termos precisos, de tal modo que sirvam de guias claros para os gestores e demais pessoas envolvidas, estabelecendo a forma a forma como a empresa se irá desenvolver no futuro.

O planejamento visa definir os objetivos e selecionar as políticas, os procedimentos, recursos, estratégias e os métodos para o seu alcance, sendo este um forte aliado capaz de oferecer condições de rumo e continuidade para o sucesso da empresa.

2. Processo de Organização na Gestão Empresarial

O processo de organização na gestão empresarial visa estabelecer relações formais entre os processos, atvidades, pessoas e os recursos disponíveis, para atingir os objetivos propostos no planejamento.

Complementa a função de planejamento, tendo em vista que, para atingir os objetivos e metas, as organizações devem preparar uma estrutura interna de modo a se tornarem eficientes no desempenho das tarefas necessárias para o cumprimento da sua missão.

A organização incumbe de identificar, organizar, agrupar e integrar as atividades e recursos necessárias para se atingir os objetivos da empresa.

3. Processo de Direção na Gestão Empresarial

O processo de direção na gestão empresarial visa influenciar e conduzir o comportamento das pessoas, envolvidas nos processos e atividades, no sentido de unificar e guiar o sentido correto para o atingimento dos objetivos e metas desejadas pela empresa.

A direção refere-se ao ato de conduzir, coordenar e liderar as pessoas da empresa na execução das atividades planejadas e organizadas para o atingimento do objetivo proposto. Envolve a ação de motivar, liderar e comunicar se com pessoas.

a) Motivação – em termos gerais, pode ser entendida como o estimulo na vontade das pessoas para se comprometerem e se esforçarem em suas atvidades para alcançar os objetivos da empresa; envolve a busca da aproximação ou convergência dos objetivos individuais de cada elemento da organização com os objetivos globais da empresa.

b) Liderança – é a capacidade do gestor de conseguir influenciar as pessoas para fazerem o que precisa ser feito para o atingimentos dos objetivos.

c) Comunicação – é o processo de troca de informações, ideais, conceitos ou sentimentos entre as pessoas. Para se ter uma ideia da importância da comunicação na gestão, basta verificar que a maior parte do tempo do gestor é dedicado a comunicar ou se comunicado de algo.

4. Processo de Controle na Gestão Empresarial

O processo de controle busca fazer a comparação do desempenho atual da empresa com padrões previamente estabelecidos, apontando eventuais desvios e as ações corretivas aplicáveis. Mais que buscar culpados, pretende definir ações necessárias para corrigir os desvios e evitá-los no futuro.

Depois de planejar, organizar e dirigir, é necessário controlar as atvidades e desempenhos, para definir os padrões, monitorar, comparar resultados, e se necessário, implantar ações corretivas para assegurar o cumprimento dos objetivos planejados. O controle é um processo muito importante da gestão, a final não se gerencia o que não se controla.

“O que não se mede, não se gerencia” . Frase perpetuada por Peter Drucker, mas atribuída ao consultor W. Edwards Deming, consultor na área da administração.



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Níveis da Gestão Empresarial

A gestão empresarial pode ser dividida em 3 níveis organizacionais: estratégico (institucional), tático (intermediário, gerencial) e operacional.

Refere-se a forma como a organização está estruturada hierarquicamente, sendo um processo que precisa ser bem definido, para que a empresa cresça e os negócios prosperem conforme o esperado.

Trata-se basicamente da forma como os colaborares que fazem parte de uma empresa estão distribuídas dentro desta, contemplando departamentos, cargos e também de atividades.

1. Nível de Gestão Institucional (Estratégico)

A gestão Institucional caracteriza-se por uma forte componente estratégica (ou seja, envolvimento da totalidade dos recursos disponíveis na determinação do rumo a seguir, e pela formulação de politicas gerais que são definidas de forma genérica e dizem respeito a toda a empresa), associada, por norma, a ações com implicações a médio e longo prazo (administradores, diretores, conselho de gestão).

2. Nível de Gestão Intermediário (Tático)

No nível de gestão intermédio predomina a componente táctica, caracterizando-se pela motivação de recursos e elaboração de planos e programas específicos relacionados com a área do respectivo gestor. (curto prazo, gerentes).

Trata-se do nível administrativo (tático), responsável por articular internamente o nível institucional com o nível operacional da organização. Este é o nível intermediário, composto pelos gerentes e no qual as decisões são tomadas em um grau mais baixo do que as decisões ida diretoria.

3. Nível de Gestão Operacional (Técnico)

No nível operacional predomina a componente técnica, traduzindo-se na execução de rotinas e procedimentos (supervisão e coordenação).

Constitui a base inferior do organograma da empresa, ou seja, é o nível supervisão da organização e se refere as operações diárias. As decisões neste nível determinam a maneira como as operações, desenhadas a partir de decisões táticas tomadas pela gerência intermediária, serão feitas.



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Gestão Empresarial e a Tomada de Decisão

Um dos mais importantes temas relacionados à gestão de uma organização é o processo decisório, pois o crescimento, desenvolvimento e continuidade da organização estão ligados a ele.

Figueiredo e Caggiano (1997) afirmam que a tomada de decisão pode ser expressa como uma sequência lógica de etapas que remetem a racionalidade pela qual os administradores buscam soluções assertivas para os problemas enfrentados pela empresa

Seguindo este raciocínio, Padoveze (2003, p. 30) relata que o processo decisório é “escolha de um curso determinado de ação entre vários cursos de ação alternativos. O curso de ação escolhido pode compreender um conjunto de vários cursos de ação.” É importante observar na citação, que o autor atrela a continuidade da organização ao ser humano e que uma decisão pode influenciar o ambiente empresarial de forma sistêmica.

A tomada de decisões é a verdadeira essência da gestão. Refere-se ao processo que orienta a realização das atividades da empresa a seus propósitos, ou seja, é responsável pela dinâmica do sistema.

Justifica-se pela necessidade de planejamento, execução e controle das atividades empresariais, para que a empresa alcance seus propósitos. Requer um conhecimento adequado da realidade, e das possibilidades, obtido por meio das informações geradas pelo subsistema de informação da empresa e pelas competências gerenciais do gestor responsável.



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Modelo de Gestão Empresarial

Modelo de gestão é um “conjunto de normas, princípios e conceitos que têm por finalidade orientar o processo administrativo de uma organização, para que esta cumpra a missão para a qual foi constituída,” segundo Cruz (1991, p. 39 apud PEREIRA, 2001, p. 57).

Padoveze (2003, p. 26) escreve que o modelo de gestão ideal deve ser estruturado considerando os seguintes aspectos:

  • O processo de gestão do sistema empresa: planejamento, execução e controle;
  • A avaliação de desempenho das áreas e dos gestores: responsabilidade pelos resultados das áreas de responsabilidade;
  • O processo decisório: centralização ou descentralização; e
  • O comportamento dos gestores: motivadores e empreendedores.

Cada empresa contempla um modelo de gestão específico, isso segundo Nascimento e Reginato (2010, p. 44), ue deriva da cultura organizacional, já que cada uma “possui seus próprios líderes, com suas aspirações, crenças, valores, estilo de gestão e de liderança, suas formas peculiares de tomarem decisões e delegarem poder e autoridade, entre outras características.”

Dessa forma, percebe-se que o modelo de gestão será adaptado às características de cada organização, bem como ao perfil dos administradores, no entanto, com intuito comum de orientá-los na execução dos planos e estratégias, visando à perpetuação do empreendimento.

Cada empresa possui um modelo de gestão empresarial com características próprias, constituído por um conjunto de crenças e valores que norteia a maneira de administrá-la. Assim, como ensejou-se o modelo, faz se pertinente apresentar as características do processo de gestão.



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Quais são os Tipos de Gestão Empresarial?

A seguir alguns dos modelos de tipos de gestão empresarial mais comuns, que algumas empresas adotam, de forma separada ou misturando suas características, conforme sua cultura e necessidade.

1. Gestão Democrática (Participativa)

Como o próprio nome sugere, esse tipo de gestão, também conhecida como gestão participativa, leva muito em conta a opinião e participação dos colaboradores nos processos de tomadas de decisão e no planejamento das ações. Por esse motivo, tende a oferecer mais engajamento entre os trabalhadores e líderes, porque a participação de todos é valorizada e a comunicação é aberta, todos tem a oportunidade de opinar.

Por outro lado, ela também tem um ponto negativo. Ao mesmo tempo em que a comunicação é ampla, pode haver muita divergência de opinião e, por isso, acontecer muitos debates e conflitos de ideia dentro da equipe.

Nesse sentido, os gestores devem saber administrar conflitos, e manter a equipe unidade, caso contrário esse modelo de gestão pode colocar em risco o clima organizacional.

2. Gestão por Meritocracia

A gestão por meritocracia é aquela em que os colaboradores são avaliados pela suas performance e desempenho individuais. Com isso, há um estímulo do senso de comprometimento, crescimento e desenvolvimento interno, pois o colaborador quer se destacar para ser reconhecido pelo seu feito. Ao mesmo tempo, ele tem ciência de que o mérito depende do seu esforço.

Porém, alguns especialistas em gestão, alertam que esse método também pode estimular uma alta competitividade interna e impactar os resultados da equipe, uma vez que nem todos sabem como lidar com competição no ambiente de trabalho.

Outro ponto negativo, é o risco que o gestor corre de ser parcial na avaliação de desempenho dos colaboradores, sendo influenciado pela sua percepção pessoal, em detrimento dos resultados apresentados por cada um.

4. Gestão com Foco em Resultados

A gestão com foco em resultados prioriza os resultados em todas as ações, com o objetivo de otimizar o desempenho da empresa, independentemente de seu porte ou de sua área de atuação. É uma forma utilizada por empresas que buscam resultados imediatos, sem levar tanto em consideração questões como planejamentos de longo prazo.

Neste modelo de gestão, os colaboradores que apresentam alta performance e velocidade podem ser privilegiados e valorizados. O ponto negativo é que, por ter como objetivo o resultado imediato, gestores devem ter atenção para não realizarem ações que saiam do padrão ético e normativo da empresa, ou que prejudiquem a qualidade do serviço ou produto.

5. Gestão com Foco em Processos

A gestão com foco em processos, diferente do modelo anterior, tem seu foco no mapeamento de processos e no planejamento, com objetivo de obter a melhor execução possível. Aqui, tudo deve ser muito bem analisado, planejado e bem feito, para ser eficiente e não importa se levará mais tempo. O essencial é ser bem estruturado, organizado e confiável.

Apesar desse modelo oferecer menor possibilidade de erro devido ao detalhamento de cada processo, o ponto negativo é que os gestores devem atentar-se para que o detalhamento e planejamento dos processos não sejam morosos demais, vindo a impactar no resultado final do serviço ou produto.

Ao mesmo tempo, também demanda mais conhecimento e habilidade, já que os mínimos detalhes devem ser analisados com calma, pois são fundamentais para garantir êxito nos resultados planejados.

6. Gestão Autoritária ou Autocrática

Na gestão autocrática o estilo de liderança é autoritário, baseado exclusivamente na hierarquia, ou seja, abrange a autoridade de cima para baixo. Nesse modelo, o gestor possui autonomia e autoridade para delegar tarefas e determinar punições, seguindo o princípio do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

Na gestão autoritário, a satisfação do empregado tem pouca (ou nenhuma) importância, o que importa é a conquista dos objetivos da organização.

É um modelo muito controverso, apresenta pontos positivos e negativos. O lado bom é que o próprio gestor assume as responsabilidades sozinho pelo resultados, deixando a equipe isenta se ocorrer falhas e problemas estruturais nos processos, pois a decisão foi tomada pelo gestor. Já o lado ruim, é que a equipe não tem voz nesse tipo de gestão.

Os colaboradores que são mais ativos e questionadores tendem a bater de frente com a liderança caso não concordem com determinada decisão, gerando descontentamentos, conflitos e desmotivações frequentes nas equipes.

Além disso, gestores devem tomar bastante cuidado para não confundir autoridade com excesso de poder e cometer abusos, o que podem gerar ações judiciais por reparação de danos.

7. Gestão por Cadeia de Valor

A gestão por cadeia de valor é baseada em atender às necessidades e às expectativas de cada cliente. É como se fosse um serviço mais personalizado, pois a empresa se adequa àquela realidade e elabora todo o planejamento pensando nas demandas específicas do cliente.

Cadeia de valor é uma ferramenta para gerenciar processos criada por Michael Porter, em 1985. Ela revela todas as atividades que a organização faz para gerar valor aos clientes e indica os elos entre elas.

É necessário que os gestores contem com colaboradores versáteis, que tenham facilidades para se adaptarem às diferentes rotinas de trabalho, já que as tarefas sempre serão baseadas no perfil e necessidade de cada cliente, de acordo com o que o cliente quer e precisa.

8. Gestão por Desempenho

A gestão por desempenho se baseia em trabalhar a performance e o desempenho dos colaboradores com o objetivo de alcançar os resultados da empresa. É uma estratégia que visa gerenciar a performance dos colaboradores, monitorando e fornecendo condições para que os resultados sejam melhores. Essa performance deve estar alinhada aos objetivos corporativos, guiando os empregados às metas da empresa.

Pela aprendizagem e desenvolvimento individual de cada um, nesse tipo de gestão, é possível melhorar a produtividade da empresa, alcançando o sucesso esperado com o desenvolvimento e aproveitamento do capital humano.

O objetivo da gestão por desempenho é desenvolver as competências e habilidades dos profissionais, implementar melhorias no processos e, assim, alcançar os objetivos organizacionais.

9. Gestão Comportamental

A gestão comportamental é uma forma de fazer a gestão empresarial com foco do perfil comportamental das pessoas com foco em seus perfis comportamentais. Esse modelo surgiu em 1950, quando os estudiosos Maslow e Herzberg desenvolveram teorias sobre motivação, objetivos e comportamento humano.

As descobertas desses autores abriram uma visão diferenciada sobre a forma como as pessoas reagem às diferentes situações do cotidiano, e como elas influenciam sua produtividade .

Nesse modelo de gestão comportamental busca se ressaltar o que cada colaborador tem de melhor e trabalhar seus pontos fracos em prol do desenvolvimento profissional.

Na gestão comportamental, as empresas entendem que é muito melhor reter as qualidades que um profissional tem e oferecer feedbacks e treinamentos para que ele mude pontos negativos, em vez de demiti-lo de imediato e tentar encontrar uma pessoa melhor qualificada, o que muitas vezes acaba ficando mais demorado e caro para empresa.

10. Gestão por Competências

A Gestão por Competência é uma metodologia de gestão empresarial focada em analisar, identificar e gerir os colaboradores conforme suas competências individuais, com ênfase nos pontos de excelência e nos pontos a melhorar.

Na administração, competência refere-se à posse, por parte de um indivíduo ou de uma organização, de conhecimentos, experiências e comportamentos (atitudes) necessárias para se realizar uma determinada atividade/negócio.

Esse modelo de gestão exige a identificação das necessidades (conhecimento e experiência) de cada cargo ou função, a verificação da distância entre essas demandas e as potencialidades dos colaboradores, e a capacitação adequada, quando necessária.

Seu objetivo é desenvolver os colaboradores e, ao mesmo tempo, obter o máximo retorno para o negócio por meio das competências individuais e da competências organizacionais.

A gestão por competência tem impacto na performance individual e coletiva dos colaboradores, ela trabalha para diminuir a diferença entre o que a empresa espera e o que o colaborador pode oferecer.

Se você deseja alcançar um objetivo de forma rápida e eficiente, o melhor recurso é utilizar o planejamento. Assim você obtém mais clareza e visão para a tomada de decisão. Ao realizar um planejamento, mesmo que simplificado, as chances de alcançar o objetivo são muito mais efetivas.

Com o planejamento o gestor de um projeto poderá controlar melhore as situações e imprevistos que surgirem, terá uma visão geral do que deve ser feito, vai saber utilizar melhor os recursos que tem e que são limitados e, por fim, será um gestor proativo, isto é, ter em mente o que poderá acontecer e tomar medidas preventivas.

Quanto melhor for sua capacidade de planejar mais sucesso você terá em sua vida pessoal e profissional. Para que aprimore sua capacidade de planejar sugiro a leitura do Livro Planejamento Organizacional.


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José Sérgio Marcondes – CES
Especialista em Segurança Empresarial
Consultor em Segurança Privada
CEO/Diretor do IBRASEP



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Indicação de Artigos Complementares

Sugiro a leitura dos artigos a seguir como forma de complementar o aprendizado desse artigo.

Ferramentas de Gestão: O que são, para que servem, quais as principais?

Gestão: O que é, O Que faz, Conceitos e os 3 Tipos de Gestão

Empresa: O que é? Objetivos, Conceitos e Tipos de Empresa

Gestão de Pessoas: O que é? Pilares, Função. Para que serve?

Gestão Organizacional: O que é? Conceitos, Definições e Funções

Planejamento Empresarial: O Que é, Conceitos, Os 3 Tipos e Como Fazer

Estratégia Empresarial: O que é? Conceito, Quais são, Como fazer?

Resiliência Organizacional (Empresarial): O que é? Conceitos, Definições



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Dados para Citação Artigo

MARCONDES, José Sérgio (04 de maio de 2021). Gestão Empresarial: O que é, Qual sua Função, Objetivos, Importância…. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: – Acessado em (inserir data do acesso).



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Referências Bibliográficas

DRUCKER, Peter F. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Thomson, 1999.

FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumentos de apoio ao processo decisório. São Paulo: Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Thomson, 2003.

PEREIRA, Carlos Alberto. Ambiente, empresa, gestão e eficiência. In: CATELLI, Armando (Org.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – GECON. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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Sobre o Autor

José Sergio Marcondes
José Sergio Marcondes

Certificações CES e CPSI - Especialista da área de segurança privada com experiência sólida na área. Gestor, Consultor e Diretor no IBRASEP. Ex-sargento do EB, com uma variedade de cursos de formação, graduação, especialização, capacitação, aprimoramento e aperfeiçoamento na área de segurança privada, segurança empresarial e gestão empresarial. Acumula mais de 30 anos de atuação na área da segurança privada, com resultados relevantes nas áreas operacionais, administrativas e comerciais.

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