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Estratégia Empresarial: O que é? Conceito, Quais são, Como fazer?

Estratégia empresarial são ações de direcionamentos planejadas e adotadas pela empresa para ganhar vantagem competitiva frente ao seu cenário de atuação, visa potencializar suas capacidades a fim de atingir objetivos organizações estabelecidos. Tem a finalidade de direcionar as ações empresariais, aproveitando os recursos disponíveis, e a orientação a seguir, perante o cenário de atuação e os diversos objetivos organizacionais.

Refere-se ao caminho pelo qual a direção da empresa conduzirá a organização, tendo como referencia o produto/serviço oferecido, mercado escolhida, cenário de atuação existente e os objetivos organizacionais estabelecidos.

PORTER (1996), afirma que a estratégia empresarial é uma combinação dos fins que a empresa busca com os meios pelos quais está buscando chegar lá.

Por José Sérgio Marcondes.
Postado 04/05/2020

O que é Estratégia Empresarial?

Estratégia empresarial são ações de direcionamentos planejadas e adotadas pela empresa para ganhar vantagem competitiva frente ao seu cenário de atuação, visa potencializar suas capacidades a fim de atingir objetivos organizações estabelecidos.

Tem a finalidade de direcionar as ações empresariais, aproveitando os recursos disponíveis, e a orientação a seguir, perante o cenário de atuação e os diversos objetivos organizacionais.

Está relacionado a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global, visando atingir objetivos a longo prazo.

A estratégia empresarial estabelece uma mesma direção para a organização em termos de seus diversos objetivos e orienta o aproveitamento dos recursos disponíveis e usados para a organização empresarial seguir em direção aos seus interesses estratégicos.

Refere-se ao caminho pelo qual a direção da empresa conduzirá a organização, tendo como referencia o produto/serviço oferecido, mercado escolhida, cenário de atuação existente e os objetivos organizacionais estabelecidos.

É o conjunto dos objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para atingir esses objetivos, postulados de forma a definir em que atividades se encontra a empresa (negócio) que tipo de empresa ela é ou deseja ser (missão).

Uma executivo movimentando um peça de xadrez. Alusão a Estratégia Empresarial

Conceitos sobre Estratégia Empresarial?

PORTER (1996), afirma que a estratégia empresarial é uma combinação dos fins que a empresa busca com os meios pelos quais está buscando chegar lá.

Segundo Ferreira (1999, p. 841), etimologicamente, o termo estratégia deriva do grego strategía e do latim strategia.

De acordo com o autor, significava a arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas, visando alcançar ou manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados objetivos.

É como a empresa pretende alcançar os objetivos almejados na gestão estratégica. É a definição da rota, a organização dos recursos organizacionais para a caminhada da empresa no mercado.

Segundo Michael E. Porter (1998, p.11) “A essência da formulação da estratégia é lidar com a competição.” Ações que para muitas empresas são estratégias competitivas, para outras se tornam barreiras, pois, torna-se impossível entrar em mercados já dominados por outras empresas

De acordo com Porter (1980): “A estratégia competitiva representa ações ofensivas ou defensivas. Seu objetivo é criar uma posição defensável em uma empresa para enfrentar, com sucesso, as forças competitivas e, dessa forma, obter um retorno maior sobre o investimento”.

Mintzberg colocou a lógica do design no processo de elaboração das estratégias. Para o autor, a estratégia é um plano uniforme, amplo e integrado que assegura o alcance de objetivos da organização. Trata-se de um conjunto de diretrizes formuladas para lidar com cenários.

De acordo com Mintzberg (1988):“A estratégia é uma força mediadora entre a organização e seu entorno: um padrão no processo de tomada de decisões organizacionais para fazer face ao meio em que a empresa está inserida”.

O que é Estratégia Corporativa?

Barney (2007) afirma que as estratégias no nível corporativo são as ações empenhadas pela empresa para tomar ou ganhar vantagem em diversos mercados ou setores simultaneamente.

A estratégia corporativa acontece no nível mais alto da empresa, a fim de, aumentar o poder de competição da corporação empresarial.

Pode-se definir estratégia corporativa como o nível mais elevado da estratégia, que trata de questões amplas e busca a sinergia entre as unidades de negócio.

De acordo com Porter (1998) alianças estratégicas, fusões e aquisição são ações típicas de empresas que utilizam a estratégia corporativa.

Origem da Estratégia Empresarial

Um dos primeiros usos do termo “estratégia” foi utilizado há aproximadamente 3.000 anos pelo estrategista chinês Sun Tzuo, o qual afirmava que “todos os homens podem ver as táticas pelas quais eu conquisto, mas o que ninguém consegue ver é a estratégia a partir da qual grandes vitórias são obtidas”.

Sun Tzu, foi um lendário militar da China antiga, que escreveu o livro “A Arte da Guerra”, que é um famoso tratado sobre planejamento, estratégia e liderança, que se tornou muito popular nos meios empresariais, principalmente no nível estratégico das organizações.

Exército de Sun Tzu  - Livro Arte da Gerra. Alusão a Estratégia Empresarial
Imagem 02 – Exército de Sun Tzu – Livro Arte da Gerra

O vocábulo “estratégia” teve sua origem na Grécia Antiga, significando, inicialmente, “a arte do geral”, adquirindo, posteriormente, uma conotação voltada para a guerra, denotando “general, arte e a ciência de conduzir um exército por um caminho” (MEIRELLES, 1995)

Segundo MINTZBERG (1983), o termo estratégia assumiu o sentido de habilidade administrativa na época de Péricles (450 a.C.), quando passou a significar habilidades gerenciais (administrativas, de liderança, de oratória, poder).

Mais tarde, no tempo de Alexandre (330 a.C.), adquiria o significado de habilidades empregadas para vencer um oponente e criar um sistema unificado de governabilidade global..

A estratégia teve várias fases e significados ao longo da história, evoluindo de um conjunto de ações e manobras militares para a disciplina do conhecimento administrativo e empresarial.

Aplicação nas industrias:

Michael Porter, na década de 1980, foi o primeiro a elaborar estratégias organizacionais em uma indústria.

O autor realizou um brilhante estudo sobre a essência da formulação estratégica e publicou uma série de livros célebres na área – atualmente muito utilizados no campo da análise setorial como parte do planejamento estratégico de empresas.

Na visão de Porter, a empresa tem como meta procurar uma posição no setor industrial em que atua, buscando a defesa das cinco forças competitivas, quais sejam:

  • Fornecedores;
  • Compradores;
  • Produtos ou serviços substitutos;
  • Entrantes potenciais;
  • Próprios concorrentes.

Objetivo Estratégico

Para se estabelecer uma estratégia empresarial faz se necessário que empresario ou administrador saiba o que ele quer da empresa, onde quer chegar, ou segá, quais objetivos ele pretende alcançar .

O objetivo empresarial pode ser definido como algo a ser alcançado, resultado esperado de um trabalho, ação ou de atividade.

Na administração, o objetivo organizacional é visto como sendo a razão, o motivo para execução de um trabalho. É o ponto de referencia de um planejamento, é o que se busca atingir ao termino de um processo ou atividade.

Os objetivos estratégicos de uma empresa são os objetivos globais da organização empresarial, que estão relacionados a sua missão e razão de sua existência.

Os objetivos estratégicos irão refletir qual será o foco da organização no se ramo de atuação. São direcionadores claros e concisos que indicam as mudanças que precisam ser feitas para alcançar a visão de futuro da empresa.

O empresário/administrador precisa nortear suas ações, ou seja, uma empresa sem objetivo não chega a lugar algum.

Chiavenato (2009) diz sobre a eficiência das empresas é alcançadas na medida em que ela atinge seus objetivos.

O objetivo estratégico é uma situação desejada que a organização deseja alcançar num determinado espaço de tempo. Uma organização pode ter mais de um objetivo estratégico.

A empresa precisa definir os objetivos para alcançar em prazo determinado os resultados qualitativos e quantitativos dentro de seu ambiente.

Os objetivos genéricos da empresa associa-se em:

  • Lucro;
  • Crescimento;
  • Sobrevivência; e
  • Prestígio.

Bethlem(2004) diz que uma empresa que cumpra esses objetivo é chamada comumente na literatura corrente, de empresa bem sucedida.

Peças de xadrez, gráfico e alvo. Alusão a Estratégia Empresarial
Imagem 03 – Objetivos Estratégicos são os objetivos globais da empresa, que estão relacionados a sua missão.

Formulação da Estratégia Empresarial

A formulação das estratégias empresariais se baseiam nos seguintes aspectos:

  • Objetivos e desafios estabelecidos pela empresa;
  • Realidade identificada no diagnóstico estratégico;
  • Respeito à visão, à missão e aos fatores críticos de sucesso da empresa.

O essencial dessa construção consiste em lidar com a concorrência, onde a estratégia empresarial tem forte abordagem para consolidar a vantagem competitiva da empresa.

Esse processo deve, ainda, basear-se, necessariamente, em um diagnóstico estratégico, no inventário dos recursos disponíveis, no planejamento de sua utilização e na especificação de recursos que ainda não estão à disposição da empresa, mas precisam ser adquirido.

Além disso, para ser considerada viável, a estratégia precisa ajustar-se às características do cenário de atuação e adequar-se aos objetivos empresariais propostos.

Estratégias Competitivas Genéricas

Porter descreve estratégia competitiva como sendo sinônimo de decisões, onde devem ocorrer ações ofensivas ou defensivas com a finalidade de criar uma posição que permita se defender em um setor, para conseguir lidar com as cinco forças competitivas e com isso conseguir e expandir o retorno sobre o investimento.

As estratégias competitivas dividem-se em estratégias competitivas de custos, de diferenciação e de foco:

1 Estratégia competitiva de custos:

A estratégia competitiva de custos é aquela que direciona os esforços da empresa nos seguintes aspectos:

  • Busca da eficiência produtiva;
  • Ampliação do volume de produção ou prestação de serviços;
  • Minimização de gastos com propaganda, assistência técnica, distribuição, Pesquisa e Desenvolvimento e etc;
  • Neste tipo de estratégia competitiva, um dos principais atrativos destinados ao consumidor na disputa setorial é o preço.

2 Estratégia competitiva de diferenciação:

A estratégia competitiva de diferenciação é aquela que permite à empresa investir mais em:

  • Imagem;
  • Tecnologia;
  • Assistência técnica;
  • Distribuição;
  • Pesquisa e Desenvolvimento;
  • Recursos humanos;
  • Pesquisa de mercado;
  • Qualidade;
  • Etc.

O objetivo da estratégia competitiva de diferenciação é criar um diferencial de qualidade para o consumidor através da busca pelo diferencial competitivo em relação aos concorrentes.

3 Estratégia competitiva de foco:

Estratégia competitiva de foco é aquela utilizada pela empresa que está procurando alcançar vantagem competitiva em apenas um segmento de mercado, e não em todo ele. Tem foco apenas num seguimento do mercado.

Essa estratégia associa-se às duas anteriores, apresentando as mesmas características. Isso significa que a organização cujo planejamento se baseie nela escolhe um alvo de mercado restrito, no qual se especializa por meio da diferenciação ou do custo, atendendo a nichos específicos.

Infográfico Estratégias Genéricas de Competição - Michael E. Porter
Imagem 04 – Infográfico Estratégias Genéricas de Competição – Michael E. Porter

Estratégias Empresariais Específicas

As estratégias empresariais específicas dividem-se em estratégias de sobrevivência, de manutenção, de crescimento e de desenvolvimento.

1 Estratégia de Sobrevivência:

Balança com ampulheta num lado e dinheiro no outro. Estratégia de Sobrevivência

A estratégia de sobrevivência é utilizada pelas empresas quando se sentem muito fracas internamente e incapazes de enfrentar as ameaças e os desafios do ambiente externo.

Nesse caso, a organização não tem alternativa: o ambiente corporativo encontra-se em situação inadequada, pois apresenta perspectivas caóticas com altos índices de pontos fracos internos e ameaças externas.

Para assumir uma postura estratégica desse tipo, a primeira decisão que cabe à empresa é encerrar os investimentos e reduzir ao máximo as despesas.

1.1 Exemplos Estratégia de sobrevivência:

  • Redução de custos;
  • Desinvestimento;
  • Liquidação do negócio;
  • Fusões e aquisições.
A) Estratégia de redução de custos:

A estratégia de redução de custos refere-se a redução de todos os custos possíveis para que a empresa possa subsistir em sua atividade.

Normalmente, as principais providências tomadas para a adoção dessa estratégia resumem-se a:

  • Reduzir pessoal e níveis de estoques;
  • Diminuir compras;
  • Melhorar a produtividade;
  • Diminuir os custos de promoção e distribuição etc.
B) Estratégia de desinvestimento:

A estratégia de desinvestimento trata-se do encerramento de alguma atividade para facilitar os planos da empresa.

Por exemplo, na maioria das vezes, as empresas interrompem o investimentos em determinado produto para investir em outro que pode proporcionar maior rentabilidade, alavancando as vendas.

Este tipo de estratégia deve ser visto com um processo decisório natural dentro do projeto de reestruturação que as empresas realizam ao longo de sua existência, a fim de eliminar negócios que não estão atingindo seus objetivos.

C) Estratégia de liquidação do negócio:

Trata-se do fechamento do negócio ou do encerramento de uma produção. Este tipo de estratégia é utilizado em último caso, quando não existe outra saída.

D) Estratégia de fusões e aquisições:

Trata-se da combinação de dois ou mais negócios. Quando uma empresa adquire os direitos e as obrigações da outra em troca de ações, de dinheiro ou de ambos.

Este tipo de estratégia é encarado como uma solução para:

  • A expansão rápida da empresa;
  • A conquista de novos mercados e de clientes potenciais;
  • Uma maior racionalização produtiva;
  • Economias de escala etc.

2 Estratégia de Manutenção:

Engrenagem e chaces - Estratégia de Manutenção

As estratégias de manutenção são utilizadas pelas empresas que ainda possuem alguns pontos fortes acumulados ao longo do tempo e são capazes de resistir às ameaças e aos desafios do ambiente externo.

Essa capacidade de suportar os problemas permite que as organizações mantenham no mercado a posição conquistada até o momento.

Nesse caso, a empresa deverá sedimentar seu potencial e usufruir ao máximo dele, minimizando suas fraquezas e maximizando as da concorrência.

As estratégias de manutenção podem-se apresentar de três formas, quais
sejam:

  • Estratégia de estabilidade;
  • Estratégia de nicho; e
  • Estratégia de especialização.

2.1 Estratégia de estabilidade:

É aquela utilizada pela empresa que procura, principalmente, a manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado ou, ainda, seu retorno, em caso de perda.

Geralmente, o que prejudica é o desequilíbrio financeiro, provocado, por exemplo, pela má relação entre capacitação produtiva e poder de inserção dos produtos no mercado.

2.2 Estratégia de nicho:

É aquela utilizada pela empresa que procura dominar o segmento de mercado em que atua, concentrando seus esforços e recursos para preservar algumas vantagens competitivas.

Neste caso, a organização não tem interesse em desviar seus recursos para as demais possibilidades, e sim em dedicar-se a um(a) único(a):

  • Produto;
  • Mercado;
  • Tecnologia;
  • Negócio.

Essa dedicação vem da identificação das necessidades do cliente, resultado do uso de recursos específicos e diferenciados, que torna os produtos e serviços distintos.

Aquela utilizada pela empresa que procura conquistar ou manter a liderança no mercado através da concentração dos esforços de expansão em uma única ou em poucas atividades que envolvem a relação: PRODUTO X MERCADO.

2.3 Estratégia de especialização:

É aquela utilizada pela empresa que procura conquistar ou manter a liderança no mercado através da concentração dos esforços de expansão em uma única ou em poucas atividades que envolvem a relação: Produto x Mercado.

Sua principal vantagem é a redução dos custos unitários pelo processamento em massa. Já a desvantagem implica a vulnerabilidade pela alta dependência de poucas modalidades de fornecimento de produção e de vendas.

3 Estratégia de Crescimento:

Imagem de um gráfico apontando seta para cima - Estratégia de Crescimento

A estratégia de crescimento é utilizada pelas empresas que ainda estão em situação desfavorável. Mas, nesse caso, o ambiente externo lhes oferece boas oportunidades para alavancar os negócios.

8.3.1 Exemplos de estratégias de crescimento:

  • Inovação;
  • Internacionalização;
  • Joint Venture;
  • Expansão.
A) Estratégia de inovação:

Trata-se da estratégia utilizada pela empresa que tem domínio sobre uma tecnologia e sempre se antecipa a seus concorrentes através do frequente desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços no mercado.

Em um ambiente de constante evolução tecnológica, as organizações têm acesso rápido e direto a todas as informações que lhe são necessárias. Isso demanda aperfeiçoamento contínuo.

B) Estratégia de internacionalização:

Trata-se da estratégia utilizada pela empresa que estende as atividades para fora de seu país de origem.

Com a globalização da economia, isto se tornou mais comum às organizações: buscarem expansão em mercados externos com eficientes sistemas logísticos e de comunicação.

Este tipo de estratégia pode ser considerado premissa para o sucesso das empresas. Justamente por esse motivo, aquelas que atuam no mercado brasileiro passaram a sentir os efeitos decorrentes da adoção generalizada desse plano estratégico.

Afinal, tais organizações estavam acostumadas a sobreviver e a crescer dentro de um mercado protegido por barreiras nacionaiss, bem como a manter sua competitividade restrita à concorrência local.

C) Estratégia de Joint Venture:

Trata-se da estratégia utilizada pelas empresas para entrarem em um novo mercado.

Nesse caso, duas organizações associam-se, a fim de consolidar um novo negócio ou de realizar um processo conjunto de produção.

Normalmente, uma entra com a tecnologia e a outra, com o capital. Isso é comum em países em que as empresas multinacionais sofrem restrições.

Essa sociedade leva sempre em consideração fatores como:

  • A estrutura de capitais;
  • As propriedades industriais e de patentes;
  • O modelo de gestão;
  • A rentabilidade;
  • A tecnologia;
  • A concorrência etc.

Este tipo de estratégia pode advir, também, da manifestação contratual entre parceiros cujos objetivos sejam de curto, médio e longo prazos.

Eles se associam para um fim específico, sem a constituição de uma nova empresa ou por meio da criação de sociedade com personalidade jurídica.

D) Estratégia de expansão:

Trata-se da estratégia utilizada pela empresa que sempre aparece como a primeira possibilidade de êxito por ser uma opção menos arriscada.

Afinal, a organização continua a operar com um composto de itens que já conhece, partindo dos seguintes princípios:

  • Existência de demanda e rentabilidade potenciais que justifiquem o investimento;
  • Existência de lucros acumulados que suportem parte dos investimentos;
  • Possibilidade de financiamento de longo prazo que complemente os recursos próprios.
As formas de expansão podem ser classificadas em:
  • Ampliação de mercado;
  • Ampliação da fatia de mercado;
  • Desenvolvimento de mercado; e
  • Desenvolvimento de produto.

a) Ampliação de mercado:

Situação na qual a empresa aumenta significativamente sua produção para atender à elevação da demanda, mantendo as participações relativas entre as organizações que atuam no mercado.

c) Ampliação da fatia de mercado:

Situação na qual a empresa aumenta sua capacidade produtiva para atender à elevação da demanda – decorrente tanto da ampliação do mercado quanto do ganho de participação sobre os concorrentes.

d) Desenvolvimento de mercado:

Situação na qual a empresa aumenta sua produção através de investimentos no produto ofertado, com o objetivo de que este seja utilizado e aplicado, de forma opcional, em outros mercados antes não atingidos.

e) Desenvolvimento de produto:

Situação na qual a empresa aumenta sua capacidade produtiva a partir de alterações em termos de desenho e de especificações dos produtos que já estão sendo desenvolvidos.

4 Estratégia de Desenvolvimento:

Várias pessoas reunidas numa mesa de trabalho - Estratégia de Desenvolvimento

A estratégia de desenvolvimento é utilizada pelas empresas que possuem recursos e capacidades internos associados a boas oportunidades que o ambiente externo lhes oferece.

Essa é a situação ideal, na qual predominam os pontos fortes e as oportunidades das organizações.

Portanto, o desenvolvimento da empresa ocorre em duas direções principais.

Nesse caso, a corporação procura por novos mercados e clientes – diferentes dos já conhecidos – ou por novas tecnologias distintas daquelas que a empresa domina.

A combinação dos eixos mercadológico e tecnológico permite construir novos negócios no mercado.

8.4.1 Exemplos formas estratégias de desenvolvimento:

  • Desenvolvimento de mercado;
  • Desenvolvimento de produtos ou serviços;
  • Diversificação de produtos ou de mercado;
  • Diversificação concêntrica; e
  • Estratégia de alianças e parcerias.
A) Desenvolvimento de mercado:

Neste caso, a empresa procura maiores vendas, destinando seus produtos a novos mercados – como os geográficos, por exemplo – ou a outros segmentos do mercado.

Essa estratégia pode levar a empresa para além de sua capacidade de relacionar mercados e produtos.

Essa atitude exigirá, provavelmente, realinhamentos dos procedimentos organizacionais e a utilização de recursos adicionais.

Trata-se de uma estratégia importante, mas que, dificilmente, encaixa se bem nos padrões operacionais existentes.

Os compromissos com novos mercados ou novos produtos colocam a
alta administração da empresa diante de análises vitais quanto a sua estrutura organizacional.

B) Desenvolvimento de produtos ou serviços:

Neste caso, a empresa procura maiores vendas mediante o desenvolvimento de melhores produtos ou serviços para o mercado em que atua.

Eles podem ser aperfeiçoados pela variação da qualidade, dos modelos ou dos tamanhos, o que pode levar a sua multiplicação.

Para consolidar essa situação, a empresa precisa sustentar a tecnologia de seus processos e produtos.

C) Diversificação de produtos ou de mercado:

Vejamos os motivos básicos que levam uma organização a analisar a opção da diversificação.

Algumas empresas têm dificuldade de crescer mais rápido que o mercado no qual atuam. Em outras palavras, essas organizações dificilmente conseguem aumentar sua participação no mercado diante da concorrência.

Isso ocorre porque, muitas vezes, elas não se destacam quanto a seu porte, a sua capacidade técnica ou quanto a suas condições financeiras.

Quando uma empresa começa a perder espaço no mundo dos negócios, ou seja, quando apresenta desvantagem competitiva em relação a seus concorrentes, suas chances de êxito diminuem bastante, e a tendência é só piorar.

A diversificação aparece como uma possibilidade de diminuir os riscos dessa situação.

Nesse caso, a empresa investe pesado em novos produtos e os lança em novos mercados, cuja base tecnológica ou comercial é diferente daquela que a organização possui atualmente.

A estratégia de diversificação pode ser classificada em concêntrica e conglomerada.

a) Diversificação concêntrica:

Situação na qual a empresa mantém as mesmas bases produtiva e comercial, e novos produtos são destinados a novos mercados, cuja produção e distribuição guarda estreito relacionamento com a atividade anterior.

Isso significa que a organização passa a atuar em outros mercados com base nas habilidades centrais de empresas que já existem.

b) Diversificação conglomerada:

Situação na qual a nova área de negócios não apresenta nenhum elo ou qualquer sinergia com as áreas anteriores – seja no aspecto tecnológico ou comercial.

D) Estratégia de alianças e parcerias:

Neste caso, dois ou mais parceiros fazem acordos, nos quais dividem o compromisso de alcançar um objetivo comum, unindo todas as suas capacidades e os seus recursos para coordenar suas atividades.

Esse tipo de parceria implica algum grau de coordenação estratégica e operacional das atividades e inclui as seguintes operações:

  • Tarefas conjuntas de P&D;
  • Transferência mútua de tecnologia;
  • Concessão de direitos exclusivos de produção e de venda;
  • Acordos de cooperação na área de Marketing.

As alianças estratégicas podem ou não envolver participação acionária. Aquelas que não a incluem são baseadas somente em contratos entre parceiros.

Qual Estratégia Empresarial Escolher?

Diante de toda estas opções de tipos de estratégias empresariais, fica uma grande dúvida: Qual devemos escolher?

As empresas devem selecionar entre essas múltiplas possibilidades estratégicas aquela que lhe pareça a melhor e que lhe traga mais vantagem em termos de manutenção da competitividade no mercado, ainda que o processo de escolha possa ser impreciso.

Cada empresa deve basear seu planejamento estratégico na realidade em que está inserida, buscando alcançar seus objetivos.

Como Elaborar a Estratégia Empresarial?

O processo de elaboração da Estratégia Empresarial é definido como um processo que se desenvolve através de uma série de fases sequenciais, racionais e analíticas das:

  • Oportunidades e ameaças oferecidas pelo ambiente externo;
  • Dos pontos fracos e fortes da empresa; e
  • Da escolha de um modo de compatibilização com a missão, visão e fatores críticos de sucesso, para definição da estratégia a ser seguida, entre as variáveis identificadas, para atender da melhor forma possível aos objetivos da empresa.
Imagem palavra Strategy - Alusão a Estratégia Empresarial
Imagem 09 – Estratégia envolve uma série de fases sequenciais, racionais e analíticas.

Processo Elaboração Estratégia Empresarial

O processo estratégico é constituído pela:

  1. Concepção Estratégica;
  2. Diagnóstico Estratégico; e
  3. Formulação Estratégica.

1 Concepção Estratégica:

Concepção Estratégica é representada pela Missão, Visão e Fatores Críticos de Sucesso que considera as aspirações, os valores e a ideologia básica da empresa.

Esta fase se constitui da construção do referencial de análise da organização. Na sua direção estratégica.

A) Visão:

A visão é a idealização de um futuro desejado. Ela deve ser expressa de forma sucinta, inspiradora, pois deve sensibilizar as pessoas que atuam na organização, assegurando a sua mobilização e alinhamento aos temas estratégicos

A visão de futuro tem uma importância relevante na construção do futuro das empresas, criando um caminho a ser seguido no longo prazo, com capacidade de mobilizar os públicos relevantes da empresa. Inclui, também, a mobilização e comprometimento da sua cadeia produtiva.

Exemplos de visão:

Disney – “Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças.”.

Duratex – “Ser empresa de referência, reconhecida como a melhor opção por clientes, colaboradores, comunidade, fornecedores e investidores, pela qualidade de nossos produtos, serviços e relacionamento.”.

B) Missão:

A missão de uma organização é a sua finalidade, sua razão de ser. O critério de sucesso definitivo para uma organização é o desempenho no cumprimento da missão.

A declaração de Missão de uma organização reflete o direcionamento estratégico da organização, contemplando a sua razão de ser, seus clientes e os serviços que presta.

Isto deve estar presente naquilo que a organização faz hoje, para quem a organização faz e como a organização faz.

Na prática, em seu dia a dia, a Missão revela as necessidades que a organização procura satisfazer, os produtos e serviços que a organização oferece aos clientes que atenderá e a maneira pela qual atenderá a seus clientes.

Exemplos de missão:

Walt Disney – ” Alegar as pessoas.”

McDonald’s – “Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável”.

c) Fatores Críticos de Sucesso:

Fatores críticos de sucesso significa um número limitado de variáveis nas quais um resultado positivo assegura um bom desempenho da organização.

São pontos-chave que, quando bem executados, definem e garantem o desenvolvimento e o crescimento de uma empresa e seu negócio, atingindo seus objetivos pretendidos.

Devem ter prioridade da empresa no atingimento dos resultados desejados, pois poderão significar o sucesso ou o fracasso nos negócios.

Fatores Críticos de Supermercados:

Podemos pensar um supermercado sem cuidar desses aspectos em seu planejamento?

  • Baixo custo de operação;
  • Alto giro dos produtos;
  • Preços adequados;
  • Ampla gama de produtos adaptados às preferências locais·
  • Estacionamento fácil e seguro;
  • Ambiente agradável;
  • Localização conveniente.

2 Diagnóstico estratégico:

Diagnóstico Estratégico correspondente a uma análise interna da empresa, com seus recursos, competências e capacidades, seus pontos fortes e fracos, do ambiente externo não controlável e dos cenários estratégicos, considerando o ambiente em permanente mutação com suas oportunidades e ameaças.

Esta fase representa a análise ambiental da organização.

  • Quais as ameaças e oportunidades?
  • Quais os pontos fortes e fracos?

Após a construção do direcionamento estratégicos representados pela: Visão, Missão e Fatores Críticos de Sucesso. Inicia-se o diagnóstico estratégico, considerando os ambientes externo e o ambiente interno.

A) Diagnóstico Externo:

O ambiente externo deve ser analisado sobre duas dimensões:

Setor de Negócios – É o setor específico de negócios da organização. São constituídos por clientes ou consumidores, fornecedores e concorrentes. É o ambiente externo mais próximo e imediato da organização, onde obtém seus recursos e faz as transações com seus produtos e/ou serviços.

Macroambiente – Consiste no ambiente geral das organizações onde estão todos os fatores externos a uma organização, tanto no ambiente nacional quanto internacional.

É a análise de fatores nacionais e globais (demográficos, socioculturais, econômicos, dentre outros) que podem afetar todas as organizações maneira similar ou, em muitos casos, afetar de forma específica às organizações.

O conhecimento sobre o ambiente externo é fundamental para o processo estratégico das organizações, no sentido de obter a adequada compatibilidade entre a organização, as ameaças e oportunidades externas que afetam diretamente ou indiretamente as estratégias das organizações.

O ambiente externo pode ser analisado considerando seus diferentes aspectos que são os ambientes demográficos, econômico, sociocultural, político/legal, tecnológico, além dos parâmetros ambientais.

Para cada aspecto são escolhidos indicadores compatíveis e sensíveis para que possam detectar as mudanças e tendências ocorridas ou em e evolução.

a) Ambiente Demográfico:

O estudo estatístico da população humana e se sua distribuição é chamada de demografia.

Exemplos de indicadores utilizados no processo de análise:

  • Tamanho, densidade e distribuição geográfica da população;
  • Taxa de crescimento e de envelhecimento da população;
  • Estrutura etária, familiar e residencial;
  • Nível de escolaridade;
  • Composição étnica e religiosa.
b) Ambiente Econômico:

A análise de tendências das variáveis econômicas que afetam a demanda e a oferta de produtos e serviços nos mercados utiliza indicadores como:

  • Nível de emprego;
  • Taxas de juros, câmbio e inflação;
  • Balança de pagamentos;
  • Nível do Produto Nacional Bruto;
  • Taxa de crescimento da renda;
  • Padrão de consumo e poupança.
c) Ambiente Sociocultural:

Compreende a análise das tendências relativas às crenças básicas, valores, normas e costumes da sociedade.

Exemplos de indicadores utilizados na análise deste ambiente:

  • Mobilidade social;
  • Composição da força de trabalho;
  • Situação socioeconômica dos segmentos populacionais;
  • Estrutura educacional;
  • Estrutura social e distribuição de renda.
d) Ambiente Político/Legal:

Este ambiente tem evoluído de importância. Aflorou a importância do desenho institucional e legal para o adequado funcionamento dos mercados e de políticas públicas.

Exemplos:

  • Política monetária, tributária e fiscal;
  • Legislação tributária e trabalhista;
  • Políticas de regulamentação e privatização;
  • Legislação federal, estadual e municipal;
  • Politica Internacional.
e) Ambiente Tecnológico:

Compreende as instituições e atividades que se ocupam da criação de novos conhecimentos e da tradução desses conhecimentos em novos canais, produtos, processos e materiais.

O conhecimento e as capacidades geradas por meio do desenvolvimento ou da utilização de novas tecnologias podem, às vezes, transformar ou revitalizar totalmente o ambiente de negócios.

Devido a rapidez das mudanças tecnológicas é vital que as empresas estudem o ambiente tecnológico rápida e minuciosamente.

A importância desses esforços é sugerida pelas constatações que as primeiras empresas a adotarem uma nova tecnologia ou dominarem uma tecnologia são aquelas que alcançam índices mais elevados de sucesso, com maior participação de mercados e rentabilidade superior.

Segue alguns exemplos de indicadores utilizados na análise:

  • Aquisição, desenvolvimento e transferência de tecnologia;
  • Velocidade das mudanças tecnológicas e atualização do país;
  • Proteção de marcas e patentes;
  • Nível de pesquisa e desenvolvimento do país;
  • Incentivos governamentais ao desenvolvimento tecnológico.
f) Ambiente Ecológico:

Refere-se ao sistema físico e natural onde a empresa está inserida.

  • Nível de desenvolvimento ecológico;
  • Índices de poluição e legislação existente.

B) Diagnóstico Interno:

A análise interna tem por finalidade colocar em análise as deficiências e qualidades das empresas, ou seja, os pontos fortes e fracos da empresa em relação ao ambiente externo.

Ao analisar o ambiente interno, a organização determina aquilo que poderá fazer, isto é, as ações possibilitadas por seus recursos, capacidade e competências essenciais ímpares.

Esta combinação pode representar uma fonte de vantagem competitiva, cuja magnitude é basicamente uma função do grau de exclusividade dessas competências em comparação às competências dos concorrentes.

Nesse ambiente competitivo e desafiador, poucas empresas conseguem optar pelas decisões estratégicas mais eficazes.

Para melhorar a qualidade das decisões ao longo de eventos e do tempo, as empresas precisam desenvolver a habilidade de mudar rapidamente e gerar um ambiente de aprendizagem e melhoria contínua.

Para cada aspecto do ambiente interno são escolhidos parâmetros compatíveis e sensíveis para que possam detectar as mudanças e tendências ocorridas ou em evolução, identificando nossos pontos fortes e fracos.

a) Exemplos de fatores de análise corporativos:
  • Sistemas de informações;
  • Estrutura organizacional;
  • Imagem da empresa;
  • Responsabilidade social e ambiental;
  • Inovação e domínio tecnológico;
  • Sistema de planejamento empresarial;
  • Política de recursos humanos;
  • Comunicação empresarial.
b) Exemplos de fatores de Análise da Produção e Logística:
  • Padrão tecnológico;
  • Política de qualidade;
  • Planejamento e controle da produção;
  • Níveis de custos e produtividade;
  • Padrões e localização industrial;
  • Condições de trabalho;
  • Relações c/fornecedores;
  • Flexibilidade operacional.
c) Exemplos de fatores de Análise de Marketing:
  • Pesquisa e desenvolvimento;
  • Política de produtos;
  • Politica de preços;
  • Canais de distribuição;
  • Forças de Marketing e Vendas;
  • Relacionamento com clientes;
  • Posicionamento no Mercado.
d) Exemplos de fatores de Análise de Recursos Humanos:
  • Clima organizacional;
  • Politica de remuneração;
  • Política de desenvolvimento;
  • Política de seleção de recursos humanos.

C) Matriz Análise SWOT:

A Matriz Análise SWOT é uma ferramenta de gestão para análise de uma organização frente ao ambiente em que esta inserida, ela possibilita montar um inventário que permite a visualização das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças ao qual a organização esta exposta.

Matriz SWOT
Imagem 10 – Modelo Matriz Análise SWOT

Ela possibilita uma ampla visão da realidade da organização, uma vez que ela se propõe a analisar os pontos internos e externos que afetam a organização de forma positiva e negativa.

D) Formulação de Cenários:

O estabelecimento das estratégias empresariais é resultante de uma análise interativa entre os fatores externos ou não controláveis e os fatores internos ou controláveis pela empresa, considerando os referenciais da organização (missão, visão e fatores críticos de sucesso).

Os cenários, quando formulados e implementados de maneira adequada, representam um conjunto de variáveis inter-relacionadas que caracterizam panoramas futuros, onde as organizações devem inserir-se competitivamente, através de estratégias que consolidam sua vantagem competitiva.

a) Objetivos dos cenários são:
  • Identificar, antecipadamente, e interpretar mudanças futuras no âmbito empresarial;
  • Contribuir para o aprimoramento do processo estratégico da empresa;
  • Consolidar a visão de negócio em torno de certas expectativas identificadas e incorporadas como possíveis pela organização;
  • Análise do ambiente setorial, ao longo do tempo, facilitando, portanto, o estabelecimento de vantagens competitivas.

A finalidade não é gerar cenários como um fim em si mesmo, mas aprimorar o processo decisório estratégico. Portanto, os cenários tem a finalidade básica de otimizar as decisões de hoje a respeito de um futuro possível que ainda não existe.

b) Construção de cenários é feita a partir das seguintes análises:
  • Econômicos – pode-se analisar a evolução do produto interno bruto, taxa de inflação, taxa de juros, renda disponível, nível de emprego, comercio exterior e outros indicadores relacionados com os fatores críticos de sucesso.
  • Tecnológicos – pode-se considerar a disponibilidade de tecnologia, direitos e patentes, incentivos à tecnologia e inovação, nível de desenvolvimento tecnológico outros indicadores relacionados com os fatores críticos de sucesso.
  • Politico/legais – pode-se enfocar a regulamentação, incentivos de promoção industrial, legislação… outros indicadores relacionados com os fatores críticos de sucesso.
  • Socioculturais – pode-se considerar o estilo de vida das pessoas, escolaridade, moda, nível socioeconômico da educação, meios de comunicação, grupos sociais e segmentos da população, mobilidade social e outros indicadores relacionados com os fatores críticos de sucesso.
  • Demográficos – pode-se considerar o crescimento populacional, migrações internas e externas, densidade populacional, perfil etário da população.

Para cada uma das variáveis identificadas, deve-se estabelecer o nível de interpretação, bem o tempo mínimo de reação necessário. O nível de interpretação também inclui a uma classificação em alta, média e baixa probabilidade de ocorrência.

Os cenários em si não são bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. A partir deles é possível se preparar e tomar decisões preventivas quanto ao futuro.

Ao identificar implicações para cada cenário pode-se ter alguma confiança para buscar os melhores planos.

Para continuar a fase seguinte precisamos priorizar e escolher os cenários.

Para cada cenário escolhido serão feitas escolhas de estratégias empresariais.

3 Formulação estratégica:

Esta fase representa a elaboração e definição das estratégias empresariais que deverão ser adotadas para se atingir os objetivos organizacionais pretendidos.

Conhecendo os cenários alternativos, podemos analisar a relação de nossos pontos fracos e fortes (ambiente interno), assim como ameaças e oportunidades (ambiente externo).

Para a formulação de estratégias, devem-se considerar inicialmente três
aspectos já estudados:

  • Empresa – Devem-se considerar seus recursos, capacidades e competências, seus pontos fortes, fracos, alinhados com a sua missão, visão e fatores críticos de sucesso;
  • Ambiente Externo – tanto o setorial como o ambiente mais amplo, em contínua transformação, com suas oportunidades e ameaças, também alinhadas com a sua missão, visão e fatores críticos de sucesso;
  • Integração dinâmica e permanente entre a empresa, ambientes setoriais e macroambiente visando uma sustentabilidade contínua.
Quadro negro com diagrama sobre Estratégia
Imagem 11 – Diagrama Formulação Estratégica

A formulação das estratégias empresariais deve, necessariamente, ser baseada numa análise cruzada dos Pontos Fortes (Forças) e Fracos (Fraquezas) com as Ameaças e Oportunidades (Matriz Análise SWOT).

Consiste em prospectar as estratégias utilizando modelos de julgamento, probabilidades subjetivas, pareceres de profissionais e opinião de executivos como método de análise mediante os impactos cruzados.

Se você gostou do artigo deixe seu comentário logo abaixo, ele é muito importante e gratificante para mim.

Forte abraço e sucesso!
José Sérgio Marcondes – CES
Especialista em Segurança Empresarial
Consultor em Segurança Privada
Diretor do IBRASEP

Leia também…

Sugiro a leitura dos artigos a seguir como forma de complementar o aprendizado desse artigo.

Estratégia Organizacional: Conceito. O que é? Definição, Origem

Planejamento Empresarial: O Que é, Conceitos, Os 3 Tipos e Como Fazer

Gestão Empresarial: O que é, Qual sua Função, Objetivos, Importância…

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Dados para Citação em Trabalhos

MARCONDES, José Sérgio (04 de maio de 2020). Estratégia Empresarial: O que é? Conceito, Quais são, Como fazer?. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/estrategia-empresarial-o-que-e-tipos-como-fazer/– Acessado em (inserir data do acesso).

Referencias Bibliográficas

Bethlem, Agricola de Souza. Estratégia Empresarial: conceitos, processos e administração estratégica / Agricola Bethlem. – 5. ed. – São Paulo : Atlas, 2004.

Barney, Jay B. Administração estratégica e vantagem competitiva / Jay B. Barney, william S.Hesterly; tradução Monica Rosemberg. São paulo : Pearson Prentice Hall, 2007.

Chiavenato, Idalberto. Planejamento estratégico.2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Chiavenato, Idalberto. Sapiro, Arão. Planejamento Estratégico – Fundamentos e Aplicações. 10ª. edição. São Paulo. Editora Campus. 2010.

FERREIRA, A. B. de H. O Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

LIVEIRA, D. de P. R. de. Estratégia empresarial – vantagem competitiva. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia Empresarial – Vantagem
Competitiva. 8ª. edição. São Paulo. Editora Atlas. 2012.

MINTZBERG, H.; AHLSTRANSD, B.; LAMPEL, J. Safari da estratégia. Porto
Alegre: Bookman, 2010.

PORTER, M. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

Porter, Michael. Vantagem Competitiva. São Paulo. Editora Campus. 2012.

PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

ZACCARELLI, S. B. Estratégia e sucesso nas empresas. São Paulo:
Saraiva, 2010.

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Sobre o Autor

José Sergio Marcondes
José Sergio Marcondes

Certificações CES e CPSI - Especialista da área de segurança privada com experiência sólida na área. Gestor, Consultor e Diretor no IBRASEP. Ex-sargento do EB, com uma variedade de cursos de formação, graduação, especialização, capacitação, aprimoramento e aperfeiçoamento na área de segurança privada, segurança empresarial e gestão empresarial. Acumula mais de 30 anos de atuação na área da segurança privada, com resultados relevantes nas áreas operacionais, administrativas e comerciais.

17 Comentários

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  1. Olá Jeane Eire!
    Ficou muito feliz que tenha gostado do artigo.
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso!

  2. Amei essa publicação!
    O conteúdo está bem detalhado.
    Me ajudou muito.
    Obrigada.

  3. Olá Graça Kumar!
    Obrigado pelo seu comentário!
    Fico muito feliz em saber que o artigo contribuiu para o seu aprendizado.
    Forte abraço e sucesso.

  4. Caro Professor Marcondes,
    Apreciei bastantes os conteúdos sobre gestão empresarial, por isso, o escrevo para agradecer imenso por esta partilha rica e valiosa.
    Graça Kumar de moçambique

  5. Olá Gustavo Borges!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso!

  6. Olá Janyne!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  7. Olá Joyce!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  8. Olá Danilo!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  9. Meus parabéns…..díficil de encontrar na net esse assunto com tanta riqueza nos detalhes……fiz ate um mapa mental – obrigado !

  10. Olá Adjil!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  11. Olá Luis Melo!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  12. Útil para quem realmente deseja enriquecer conhecimentos sobre a área.

  13. Olá Mr moreno!
    Obrigado pelo seu comentário colega.
    Forte abraço e sucesso.

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