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Imagens de digitais, olho humano, mão, e assinatura: exemplos de biometria.

Biometria é uma palavra de origem grega (bio = vida + métron = medida) significando “medida biológica”, que estuda as características físicas ou comportamentais individuais de cada ser humano, como forma de identificá-los individualmente, de forma automática. Visa a identificação e/ou autenticação de um indivíduo pelas suas características biológicas físicas e comportamentais.

O Sistema biométrico é um conjunto de tecnologias capazes de realizar várias tarefas para captar, processar, armazenar, recuperar e comparar dados biológicos, com finalidade de identificação e autenticação de indivíduos.

Os sistemas biométricos capturam características do indivíduo em sinais analógicos ou digitais através de interfaces homem-máquina, codificam as informações e armazenam para análise computacional. (ABDI, 2010)

Por José Sérgio Marcondes.
Postado 11/08/2020


Índice do Conteúdo

1. O que é Biometria?
2. Qual a Utilidade da Biometria?
3. Exemplos de Uso da Biometria
4. Biometria Eleitoral
5. Biometria no Controle de Acesso
6. Biometria na Segurança Pública
7. Biometria na Segurança Privada
8. Origem e Evolução histórica da Biometria
9. Vantagens Características da Biometria
10. Sistemas Biométricos
11. Tecnologias Relacionadas a Biometria
12. Formas de Aplicação da Biometria
13. Considerações para a Seleção de uma Biometria
14. Tecnologias Biométricas
15. Sistemas Biométricos Multimodais
16. Participação do Leitor
17. Dados para Citação em Trabalhos
18. Referencias Bibliográficas


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1. O que é Biometria?

A biometria é uma palavra de origem grega (bio = vida + métron = medida) significando “medida biológica”. Refere-se a ciência da aplicação de métodos de estatística quantitativa a fatos biológicos, ou seja, é o ramo da ciência que se ocupa das medidas dos seres vivos.

Estuda as características físicas ou comportamentais individuais de cada ser humano, como forma de identificá-los individualmente, de forma automática.

A premissa fundamental é que as pessoas são detentoras de características estruturais que as tornam diferentes de todas as demais.

Em suma, a biometria é a autenticação ou identificação de um indivíduo pelas suas características biológicas físicas e comportamentais.

Teve como seu principal fundador e estudioso o genial Francis Galton, primo de Charles Darwin, que além de descobrir como descrever, diferenciar e quantificar o comportamento humano; criou a famosa teoria da hereditariedade.

Foi Galton quem inventou o primeiro sistema de coleta de impressões digitais.


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2. Qual a Utilidade da Biometria?

A biometria é utilizada para mensuração de certas características físicas ou comportamentais de um determinado indivíduo bem como da comparação destas com a de outros tendo como objetivo a identificação ou o reconhecimento. (D. Ferreira 1988)

Na prática, ela pode ser utilizada para se identificar pessoas porque ela revela dados com certa exatidão, como um PIN (Personal Identification Number) ou senha.

Aliada às tecnologias existentes na atualidade, a biometria ainda tem seus limites de aplicação desconhecidos, uma vez que é vasto o campo de atuação disponível para investimentos nessa área.

Cada vez mais a biometria vem se popularizando e sendo muito utilizada para identificação pessoal em atividades públicas e privada.

Esse crescente campo tecnológico está se tornando parte integrante de nosso dia-a-dia, pois cada pessoa é única e possui características distintas, o que assegura a legitimidade de identificação.

Tantos os Órgãos Públicos como as Empresas Públicas ou Privadas já fazem uso dos recursos de biometria para identificação e reconhecimento de pessoas com objetivos de identificação pessoal e/ou controle de acesso físico ou controle de acesso lógico.


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3. Exemplos de Uso da Biometria

O sistema biométrico é utilizado para diversas finalidades dentre as quais podemos destacar:

  • Biometria Eleitoral;
  • Emissão de Identidade Pessoal (Registro Geral);
  • Emissão de Carteira Nacional de Habilitação;
  • Controle de Ponto de Servidores Públicos e Empregados da iniciativa privada;
  • Identificação na aplicação de provas do ENEM;
  • Identificação nas Autoescolas;
  • Sistemas eletrônicos de segurança;
  • Entre outros.

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4. Biometria Eleitoral

O exemplo mais comum do uso da biometria é o casa biometria eleitoral, onde em âmbito Federal, o Tribunal Superior Eleitoral, visando a aumentar a credibilidade e a segurança das votações, está realizando em todos os Estados o cadastramento biométrico dos eleitores.

4.1 O que é a biometria na Justiça Eleitoral?

O cadastramento biométrico eleitoral é o registro da impressão digital dos eleitores para a identificação e verificação biométrica no ato da votação. Funciona como um reconhecimento do cidadão por meio das digitais

A biometria é uma tecnologia que visa propiciar mais segurança à identificação do eleitor no processo da votação.

Por meio de um leitor biométrico, disponível no local de votação, o eleitor confirma a sua identidade, por meio das impressões digitais armazenadas em um banco de dados da Justiça Eleitoral.

equipamento utilizado para leitura das digitais no processo eleitoral. Exemplo biometria eleitoral.
Imagem 02 – Esquipamento de Coleta de Digital.

4.2 Qual objetivo da Biometria Eleitoral?

Segundo o TSE o objetivo do sistema é evitar fraudes e ampliar a transparência dos pleitos, e garantir que o eleitor seja o único a votar com seu título.

4.3 Como é feito a Biometria?

A biometria é registrada no cartório eleitoral da região do eleitor. Alguns estados também ofereciam o serviço em outras plataformas, como o Poupatempo, em São Paulo.

O eleitor cadastra os 10 dedos das mãos, tira uma fotografia e cadastra uma assinatura digitalizada. Porém, somente os polegares e indicadores são utilizados para confirmar a identidade do eleitor no momento do voto.

O eleitor posiciona qualquer um desses quatro dedos no leitor e o sistema faz até oito tentativas de reconhecimento das digitais.

O restante dos dados biométricos ficam armazenados em um banco de dados do TST, possibilitando a utilização desses dados para outras finalidades, como por exemplo na Segurança Pública, para fins de investigações criminais.

 Processo coleta Biometria Eleitoral
Imagem 03 – Processo coleta Biometria Eleitoral

4.4 Para que serve o cadastro biométrico?

De acordo com o TSE, para garantir que “o eleitor seja único no cadastro eleitoral e que, ao se apresentar para o exercício do voto, seja o mesmo que se habilitou no alistamento eleitoral”.

A ideia da biometria não é agilizar a votação, mas sim imprimir mais segurança ao processo.


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5. Biometria no Controle de Acesso

Controle de Acesso é a parte da segurança que por meio de políticas, dispositivos de hardware e software, metodologias de identificação e sistemas de bloqueios, busca controlar e gerenciar o acesso de pessoas, objetos e informações, num determinado espaço físico ou lógico.

Refere-se ao ato de a restringir e gerenciar acessos a um determinado ambiente físico ou lógico (virtual).

Controle de acesso lógico refere-se aos conjunto medidas utilizadas, por meio da Tecnologia da Informação, para limitar e administrar os acessos aos recursos tecnológicos como redes computacionais, bancos de dados, computadores, celulares e etc

Objetivo é proteger os recursos computacionais contra perda, danos, modificação ou acessos não autorizados.

Celular sendo desbloqueado por impressão digital. Exemplo uso da biometria.
Imagem 04 – Uso biometria para bloqueio de acesso a celular.

O controle de acesso físico pode ser compreendido como o tipo de sistema que torna o acesso físico a uma determinada área, totalmente controlado, sendo que somente a pessoas ou objetos autorizados são permitidos a entrada ou saída do local.

Refere-se às medidas de segurança física adotadas para gerenciar e controlar o fluxo de pessoas, veículos e bens físicos num determinado espaço físico.

Seu objetivo não é proibir ou dificultar o acesso, mas controlá-lo. Ou seja, ele visa saber quem tem acesso concedido, quando o acesso é concedido, para onde e por que o acesso é concedido. Visa proteger as pessoas, os bens e o conhecimento contra acessos não autorizados.

catraca com leitor de biometria
Imagem 05 – Uso da biometria para desbloquear catraca de controle de acesso

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6. Biometria na Segurança Pública

A biometria já é utilizada na segurança pública a muito tempo no processo de identificação para emissão dos RG (Registro Geral) e para elucidação de crimes por meio da coleta de impressões digitais no local do crime e comparação com banco de dados.

Com o advento das novas tecnologias da biometria o seu uso vem se tornando cada vez mais frequente e importante para segurança pública.

Atualmente graças aos modernos sistemas de videomonitoramento já é possível identificar um individuo procurado no meio de uma multidão pelo sistema de reconhecimento facial.

 Sistema de Biometria para Reconhecimento Facial
Imagem 06 – Sistema de Biometria para Reconhecimento Facial

Outro tipo de biometria utilizada é o DNA, que permite a identificação de pessoas através de uma gota de sangue ou um fio de cabelo por exemplo.


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7. Biometria na Segurança Privada

Assim como a segurança pública, a segurança privada também busca tirar proveito da biometria para executar suas atividades.

Atualmente é comum o uso da biometria para fazer a identificação e o controle de acesso em portas, catracas, acessar tela de computadores entre outras finalidades.

Muitas empresas, de diferentes segmentos, já têm adotado alguma forma de biometria no seu sistema de segurança. Isso porque o sistema tanto fortalece a segurança, evitando a entrada de pessoas não autorizadas, como facilita o registro de ponto dos colaboradores.

Além disso, os sistemas biométricos dispensam o uso de senhas, que podem ser facilmente esquecidas — comprometendo a entrada de um determinado indivíduo num ambiente controlado, por exemplo.

Portão controlado por biometria
Imagem 07 – Uso da Biometria para Controle de Acesso

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8. Origem e Evolução histórica da Biometria

Estima-se que o surgimento da biometria tenha sido na pré-história. Contudo, há registros de pinturas e uso de impressões digitais em paredes de cavernas de 500 a.C. Este mesmo padrão foi reconhecido em negociações de comerciantes chineses ainda no século II a.C.

Na China, em 800 d.C., as impressões digitais eram grafadas no barro para confirmar o indivíduo durante transações comerciais. Há relatos que os antigos faraós egípcios também faziam o discernimento dos cidadãos através das cores dos olhos, das cicatrizes e da arcada dentária. (NOGUEIRA, 2015)

De acordo com Adonai Martinho Moreira, na história Egípcia antiga, no vale do Nilo, os mercadores eram identificados por meio de características físicas, como sinais na face ou cicatrizes. Assim, seus clientes poderiam saber quais comerciantes teriam boa reputação ou até mesmo se eram quem alegavam ser.

8.1 Surgimento da Antropométrico

Segundo Nunes (2016) no ocidente, a identificação se baseava simplesmente na “memória fotográfica” até que Alphonse Bertillon, chefe do departamento fotográfico da Polícia de Paris, desenvolveu o antropométrico em 1883.

Este foi o primeiro sistema preciso, amplamente utilizado cientificamente para identificação criminal e converteu a biometria em um campo de estudo. Funcionava medindo de forma precisa 18 comprimentos e
larguras da cabeça e do corpo, assim como registrar marcas individuais como tatuagens e cicatrizes.

Tabela com dados sobre a face de pessoas
Imagem 08 – Tabela com dados sobre a face de pessoas

A abordagem proposta por ele era na identificação dos indivíduos. Para tanto, criou um “banco de dados” contendo várias fotografias de partes do corpo de criminosos. Trazendo a ideia para a contemporaneidade, seria como o reconhecimento facial.

As chamadas tecnologias biométricas utilizam características genéticas únicas dos seres humanos para identificá-los automaticamente.

8.2 Impressão Digital

A impressão digital foi a primeira forma utilizada para identificação de pessoas, pois são únicas em cada indivíduo, sendo diferentes inclusive entre gêmeos univitelinos.

Isso foi comprovado pelo grande intelectual Francis Galton, considerado o “Pai da biometria”, que em 1892 inventou o primeiro sistema moderno de impressões digitais, que posteriormente foi adotado pelas polícias do mundo inteiro.

Impressões Digitais Exemplo sistema biométrico.
Imagem 09 – Impressões Digitais

No último século, outras técnicas evoluíram ao lado das tecnologias, permitindo a criação de diversos sistemas de leitura biométrica, por exemplo: reconhecimento da face, identificação pela íris, reconhecimento pela retina, veias, reconhecimento de voz, geometria da mão, dentre outros.

8.3 Biometria na Atualidade

Na atualidade, a biometria é facilmente encontrada em filmes e séries policiais, geralmente quando a cena se trata de abertura de portas, cofres ou então de perícias criminais, onde são coletados materiais biológicos dos locais de crimes.

No exterior, há alguns anos os Estados Unidos da América implantou sistemas de biometria no combate ao terrorismo. As autoridades coletaram dados biométricos de todos os presos e também de cidadãos comuns em países como Afeganistão e Iraque, além de outros envolvidos com o terror.

A cada dia se torna mais comum a utilização dos sistemas biométricos.

No Brasil, já podem ser facilmente encontrados em caixas eletrônicos de instituições bancárias, aeroportos, empresas e até mesmo clubes sociais.

No campo privado, as aplicações utilizadas envolvem geralmente o controle de acesso a locais restritos, ou seja, acesso físico de pessoas ou então controle de acesso a sistema. Este é um mercado em expansão devido à necessidade crescente e constante de evitar fraudes.

O governo federal pretende colocar em prática um projeto em desenvolvimento que pretende instituir o novo Registro de Identificação Civil brasileiro.

Este projeto pretende substituir as carteiras de identificação impressas por cartões com chip. A grande vantagem é que cada cidadão passará a ter um número único de identificação baseado em suas impressões digitais no Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil. Pretende -se com isso integrar as bases de dados de órgãos de identificação no território brasileiro.

Segundo Ramos (2012), atualmente, entre os equipamentos existentes no mercado, baseados em tecnologia biométrica, são mais comuns os de reconhecimento por impressão digital, contudo os de reconhecimento facial estão ganhando espaço no mercado global, sobretudo por não prescindirem de contato com o usuário .


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9. Vantagens Características da Biometria

  • Estão sempre disponíveis;
  • São intransferíveis;
  • São únicas para cada indivíduo;
  • A variação entre os indivíduos é alta.

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10. Sistemas Biométricos

O uso das características biológicas na identificação e reconhecimento de pessoas e controle de acesso é o método mais seguro e praticamente insubstituível por ser, em essência, imune às fraudes.

Os sistemas biométricos capturam características do indivíduo em sinais analógicos ou digitais através de interfaces homem-máquina, codificam as informações e armazenam para análise computacional. (ABDI, 2010)

A biometria se torna um sistema biométrico quando passa a ser utilizada conjuntamente com tecnologias computacionais. Essa união , aliada à programação , formam os chamados sistemas biométricos, que podem ser os mais variados que se pode imaginar.

Isso porque os sistemas biométricos podem requerer a identificação através de diferentes características biológicas, como das impressões digitais, da palma da mão, da retina, da face, etc.

Quanto mais complexo o sistema, maior será o seu custo, contudo, maior também será a segurança, haja vista a exigência pelo sistema de duas ou mais características biométricas para a realização de uma determinada função, ser absolutamente ainda mais seguro para o usuário.


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11. Tecnologias Relacionadas a Biometria

A biometria está relacionada diretamente com as tecnologias biométricas que são definidas como: métodos automáticos de verificação ou identificação de identidade de uma pessoa viva baseados em características fisiológicas ou de comportamento. (J. Wayman)

O sistema biométrico utiliza-se de características físicas (definidas como algo que se possui), e de características comportamentais (algo que se faz).

Entre elas, destacam-se:

11.1 Características físicas:

  • Composição química do odor corpóreo;
  • Característica facial;
  • Emissão de calor;
  • Característica do olho (retina e íris);
  • Impressão digital;
  • Geometria da mão.

11.2 Características comportamentais:

  • Assinatura;
  • Dinâmica da digitação;
  • Voz e forma de falar.

Dessas características, apenas três características físicas (a retina, a íris e a impressão digital) e todas as características comportamentais, usadas atualmente nos sistemas biométricos disponíveis, podem ser consideradas realmente únicas (D. Ferreira 1998).

As definições de tecnologia biométrica contêm palavras chave como método automático e tipologia de autenticação. (C. Costa 2006)

11.3 Métodos Automáticos

Os componentes básicos para se implementar um sistema biométrico digital são:

  • Mecanismo de captura de um sinal digital de uma característica pessoal.
  • Processamento e classificação dos sinais capturados.
  • Interface homem e os dispositivos que permitem ao usuário fazer a entrada de dados no sistema para que se realizem as tarefas de verificação e identificação automáticas.
 Imagem processo cadastro biométrico
Imagem 10 – Imagem processo cadastro biométrico

O método é automático quando todos os processos envolvidos após a captura do sinal são feitos sem intervenção humana. Em geral, os métodos automáticos trabalham com as características de pessoas vivas.

A fim de se evitar fraudes, são inseridos detectores nos dispositivos de captura dos sistemas biométricos que determinam a existência de uma característica “viva”, denominada liveness.

A. Variações das características biométricas

Uma característica fisiológica é uma propriedade física relativamente estável tal como as impressões digitais, geometria da mão, padrão da íris, padrão dos vasos sanguíneos do fundo dos olhos, entre outras.

Esse tipo de característica é basicamente imutável. Por outro lado, uma característica de comportamento é mais um reflexo de atitudes psicológicas do indivíduo.

A assinatura é a característica de comportamento mais utilizada para autenticação. Outros comportamentos que podem ser utilizados são:

  • forma como se digita nos teclados/ e
  • maneira de se falar.

As características de comportamento tendem a variar como tempo e por isso, muitos sistemas biométricos permitem que sejam feitas atualizações de seus dados biométricos de referência à medida que esses vão sendo utilizados.

Em geral, ao se realizar a tarefa de atualização de dados, o sistema baseado em características de comportamento tende a ser mais eficiente em autenticar ou não o indivíduo. No entanto, esse recurso aumenta os custos de manutenção e operação.

A variação da característica fisiológica é menor do que em uma característica de comportamento.

A estrutura da íris, em geral não muda ao longo da vida depois dos dois anos de idade.

Uma assinatura, por outro lado,é influenciada tanto por fatores fisicamente controláveis quanto por fatores emocionais. Assim, sistemas baseados em comportamento necessitam de um grande esforço para se ajustar às variações intraclasse.

11.4 Tipologia de Métodos de Autenticação

Em geral, a implementação de sistemas de identificação pessoal está baseada em chaves ou senhas, ou então em um dispositivo de autenticação utilizando características biométricas.

Esses esquemas podem se mesclar, variando-se tanto a complexidade quanto a utilização de recursos a fim de se atender às exigências de um determinado projeto ou cliente.

Os exemplos mais comuns de mistura são: os cartões magnéticos, senhas e digitais de dedos.

As combinações mais comuns e práticas têm resultado no uso de cartão magnético juntamente com uma senha de conhecimento do usuário, cartão magnético juntamente com uma biometria de geometria de mão, entre outras.

A combinação com mais sucesso consiste no uso de biometrias e senhas ou chaves baseadas no conhecimento (p.ex: dados pessoais: telefone, código de endereçamento postal, data de nascimento, etc.).


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12. Formas de Aplicação da Biometria

Um sistema de identificação deve conter subsistemas de verificação e de comparação. Isso, para se realizar a tarefa final de identificação de uma pessoa.

Os sistemas biométricos operam em dois modos: verificação e identificação.

  • A identificação envolve comparação de um padrão (template) dentre todos os demais de uma base de dados.
  • A verificação faz apenas uma comparação entre dois padrões. (K. Delac and M. Grgic 2004)

Para o funcionamento prático em populações definidas, as bases de dados podem conter de centenas até milhões de registros. As bases de dados armazenam padrões ou vetores característicos das medidas biométricas.

A comparação de duas medidas biométricas consiste em se realizar uma medida de quão similar é uma da outra. No caso de verificação tem-se apenas uma medida biométrica e sabe-se a quem pertence. A função do sistema é verificar se essa medida corresponde a quem deveria pertencer. Isso é feito fazendo-se uma comparação da entrada com uma medida histórica armazenada.

Processo comparação, verificação e identificação biométrico
Imagem 11 – Processo comparação, verificação e identificação biométrico (K. Delac and M. Grgic 2002)

Uma identificação de uma entrada biométrica é uma tarefa longa, dado que é necessário se realizar uma procura em um histórico de medidas e verificar desde uma a muitas amostras a fim de fornecer como resposta o proprietário da medida.


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13. Considerações para a Seleção de uma Biometria

A escolha de qual sistema biométrico utilizar deve se basear em critérios técnicos a fim de se escolher o recurso mais adequado. A seguir alguns critérios que devem ser considerados.

13.1 Os Três Fatores

Os três fatores constituem uma forma simples de comparação para se fazer uma escolha de uma biometria apropriada. (International Biometric Group)

CaracterísticaDescrição
DesempenhoRefere-se à capacidade de um sistema em autenticar corretamente um indivíduo devido a um tipo de características biométrica.
AceitabilidadeIndica o grau de aceitação das pessoas em relação a esse tipo de identificação biométrica na sua vida cotidiana
FraudabilidadeReflete a facilidade com que um sistema pode ser enganado por métodos fraudulentos.
Fatores básicos para identificar uma biometria

13.2 Os Sete Pilares

As características biométricas incluem vários subconjuntos de características relacionadas como corpo humano, mas nem todos são adequados para se identificar populações. É desejável que as características particulares escolhidas para uso em biometria satisfaçamos sete pilares. (A. Jain, R. Bolle and S. Pankanti 1999)

CaracterísticaDescrição
UniversalidadeTodos os humanos são dotados de uma característica física comum,que pode ser usada para identificação.
DistinguibilidadeCada pessoa tem características únicas, que permitem a diferenciação entre as pessoas.
ImutabilidadeAlgumas características mudam depois de um longo tempo ou não mudam durante a vida de uma pessoa.
Facilidade de usoA característica pode ser coletada de forma razoavelmente fácil visando uma identificação rápida.
DesempenhoDepende do grau de exatidão de identificação.
AceitabilidadeAs aplicações não alcançam sucesso se o público discorda ou se resiste à biometria.
Resistência a casos de fraudePara aumentar a segurança, os sistemas necessitam de um gerenciamento de identidade resistente à possíveis fraudes.
Os sete pilares de Wisdom

13.3 Pontuação por Característica

A pontuação por característica é uma recomendação para ambientes de segurança. (P. Reid 2003)

Avaliam-se as características de biometrias escolhidas e testadas, a fim de se examinar os pontos fortes e fracos (strengths & weakness).

Essa recomendação serve para examinar as biometrias aplicáveis em ambientes de segurança bem como suas qualidades associadas.

A escolha de uma tecnologia apropriada deve levar em conta as necessidades pertinentes à aplicação específica bem como os itens necessários à construção do sistema.

A recomendação é feita supondo-se que as melhores tecnologias estejam disponíveis.

Essa recomendação deve ser analisada e revisada caso a tecnologia necessária seja muito avançada. As características relevantes para se determinar uma biometria apropriada para um ambiente de segurança são apresentadas são:

CaracterísticasPontuação (min: 0, max: 10)
AcceptanceAceitação do usuário
EasyFacilidade de utilização
ROICusto da tecnologia
DeployabilityDisponibilidade
Non invasiveInvasibilidade da tecnologia
MaturityMaturidade da tecnologia
FAR, FRR, SizeAs taxas de falsa aceitação e rejeição e o tamanho adequado
HabituationO tempo de adequação para o usuário se sentir habilitado
Características para avaliação e pontuação

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14. Tecnologias Biométricas

As tecnologias biométricas apresentadas neste artigo exploram características físicas que permitem reconhecimentos de face, de digitais, de DNA, de geometria da mão e de íris.

Também podem aproveitar características de comportamento que possibilitam,por exemplo, a verificação da identidade através da voz.

A seguir apresenta-se uma breve descrição das principais tecnologias biométricas usadas.

14.1 Reconhecimento Facial

Uma das áreas que cresce mais rapidamente na indústria da biometria em termos de novos esforços de desenvolvimento é a identificação pessoal através da verificação da face.

Muitos dos trabalhos nessa área empregam tanto métodos de redes neurais quanto correlações estatísticas de formato geométrico da face.

Reconhecimento Facial
Imagem 12 – Reconhecimento Facial

Esses métodos tentam imitar como os seres humanos reconhecem uma outra pessoa.

A imagem das faces é adquirida de forma direta pelos equipamentos de vídeo que hoje em dia estão disponíveis. Os atuais sistemas têm dificuldade de conseguir altos níveis de desempenho quando a base de dados aumenta a quantidade de informação para alguns milhares de indivíduos.

14.2 Reconhecimento de Digitais

A estabilidade e unicidade das impressões digitais são bem reconhecidas pela sociedade.

Segundo Wayman, estima-se que a chance de duas pessoas, incluindo gêmeos, terem a mesma impressão digital é menor do que uma em um bilhão.

As tecnologias baseadas em impressões digitais são de longe as mais utilizadas atualmente.

A extração de características sobre impressões digitais se baseia em encontrar a posição de pequenos pontos chamados de minúcias que estão presentes nas digitais, tais como, pontos de finalização de linhas e pontos de junção de linhas

Reconhecimento de Digitais
Imagem 13 – Reconhecimento de Digitais

Outros métodos contam o número de vales e sulcos que existem entre esses pontos.

Dependendo do esquema de identificação escolhido e do grau de segurança do sistema, o arquivo de referência que contem as informações sobre a impressão digital varia de algumas centenas de bytes até milhares de bytes.

14.3 Sistema de Identificação Policial

Hoje em dia, a maior aplicação da tecnologia de impressões digitais é em sistemas de identificação automática utilizadas pela polícia em vários países do mundo.

Essas características, normalmente, se desenvolvem nas mãos e pés, alguns meses antes do nascimento e permanecem constantes durante a vida, a menos que se sofra algum corteou machucado acidental.

Um intenso trabalho manual pode causar variações consideráveis nas digitais.

Por outro lado, um dispositivo de captura da imagem pode ficar sujo, oleoso e encardido uma vez que é necessário um contato direto como dedo. Esses fatos interferem na qualidade de imagem e pode provocar erros consideráveis.

Identificação pelas digitais
Imagem 14 – Identificação pelas digitais

Há uma possibilidade de resistência dos usuários em fornecer as digitais, devido ao fato de que, historicamente, as impressões digitais eram usadas por agências de execução de lei para identificar criminosos.

Além disso, algumas pessoas, por questões de higiene, têm receio em colocar o dedo no dispositivo de captura que foi tocado por muitas pessoas estranhas.

14.4 Verificação de DNA

Uma identificação de uma pessoa através de seu DNA pode ser obtida através de amostras de sangue, saliva, cabelo ou pele.

As características da seqüência de proteínas de várias sessões da cadeia de DNA são analisadas para se gerar um perfil de DNA que é comparado com outros perfis para se avaliar o grau de coincidência.

Imagem DNA
Imagem 15 – Imagem DNA

O DNA possibilita uma característica biométrica poderosa, sendo freqüente a opinião de que o uso de DNA fornece um melhor desempenho biométrico com respeito ao FAR e ao FRR.

Entretanto, além do tempo que se consome durante o procedimento de análise que envolve manipulações físico químicas, há dois problemas: primeiro, os métodos de análise de DNA usados hoje não podem distinguir entre gêmeos monozigotos.

Essa é uma limitação principalmente às aplicações forenses, não sendo em geral uma restrição forte para as aplicações comuns, mas influencia as taxas de erro médias.

Atualmente uma análise de DNA pode ser indicada para verificação de paternidade ou para comprovação de circunstâncias quando autorizada pela legislação. Quase todos os estados norte-americanos obtêm amostras de DNA dos presidiários e criminosos violentos, e em quatro estados toma se o DNA de todos os presidiários, segundo artigos mencionados no DNA Resource.

A base de dados, do FBI (Federal Bureau of Investigation), contém mais de 2,1 milhões de amostras. Mas a análise de amostras toma várias horas e falta muito ainda para o procedimento vir a ser utilizado regularmente, segundo Maud Meister, consultor do International Biometric Group – New York.

14.5 Identificação e Verificação de Voz

A voz é utilizada em sistemas automáticos de identificação de locutor. Essa abordagem biométrica é muito atrativa visto que ela é pouco invasiva, segundo considerado pelos usuários.

Os humanos utilizam fenômenos de alto nível, tais como sotaque, estilo do locutor, entonação, estado emocional, dentre outros, para reconhecer uma pessoa através de sua voz.

Identificação e Verificação de Voz
Imagem 16 – Identificação e Verificação de Voz

No entanto, esse tipo de característica é difícil de ser adquirido e mensurado de forma automática pelo computador.

Usam-se assim parâmetros de baixo nível derivados de medidas acústicas do sinal de voz tais como, freqüência fundamental, envoltória espectral, freqüência de formantes e energia, entre outros.

14.6 Reconhecimento de Assinaturas

Os sistemas de reconhecimento de assinaturas se dividem em sistemas dinâmicos e sistemas estáticos .

Os sistemas dinâmicos de reconhecimento de assinaturas utilizam técnicas baseadas nas pequenas diferenças do processo dinâmico da escrita da assinatura, como por exemplo, pressão, aceleração, e número de vezes que se levanta a caneta do papel.

Reconhecimento de Assinaturas
Imagem 17 – Reconhecimento de Assinatura

Por outro lado, os sistemas que utilizam apenas a imagem da assinatura (sistemas estáticos), utilizam características como uma inclinação dos traços da escrita, o número de palavras bem como a razão entre a altura e o comprimento da assinatura.

A chave do sucesso de um sistema de identificação de assinaturas consiste em se encontrar características de assinatura que sejam mais constantes, isto é, que variem pouco durante o processo de cadastramento.

14.7 Verificação de Geometria da Mão

A autenticação em um sistema de identificação através de geometria da mão baseia-se em medidas das dimensões de partes da mão, tais como comprimentos de dedos, sua largura e também a área.

Verificação de Geometria da Mão
Imagem 18 – Verificação de Geometria da Mão

A classificação utilizando-se esses parâmetros, leva em conta a forte correlação que existe entre essas diferentes medidas. Os primeiros sistemas baseados nessas características datam de 1960, sendo que as medidas que utilizavam correspondiam apenas aos comprimentos de quatro dedos .

14.8 Reconhecimento da Íris e Retina

A tecnologia de reconhecimento através do uso de retina captura e analisa os padrões dos vasos sanguíneos do nervo fino posicionado na parte posterior do globo ocular.

 Reconhecimento Íris e Retina
Imagem 19 – Reconhecimento Íris e Retina

Os padrões da retina são traços altamente distintos entre as pessoas obtendo uma exatidão de 1 para 10 milhões. Esse padrão permanece estável por toda a vida de uma pessoa, mas pode vir a ser afetado por doenças.

O fato de a retina ser pequena e estar posicionada no interior do olho dificulta o procedimento de captura da imagem, já que é necessário ao usuário olhar fixamente para um ponto imóvel até que a câmera focalize os padrões e, assim,os capture adequadamente.

14.9 Dinâmica de Digitação

A dinâmica de digitação, também chamada de ritmo de digitação, fornece um método biométrico que está diretamente ligado a área de segurança de computadores.

Como o nome indica, esse método analisa a maneira como os usuários digitam no teclado seu login e sua senha.

Nesse caso, as características extraídas são as sequências de valores alfanuméricos que se está digitando, assim como o intervalo de tempo entre apertar uma tecla e outra para se compor uma palavra.

Na maioria das vezes, as características biométricas de dinâmica de digitação são extraídas do sinal baseado nos tempos dedicados a cada uma das teclas digitadas por um indivíduo durante a digitação de uma palavra chave, frase ou texto [18].


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15. Sistemas Biométricos Multimodais

As limitações de sistemas biométricos unimodais (ou seja, toma-se uma característica biométrica) podem ser contornadas usando-se sistemas biométricos que trabalham com várias características biométricas (ou vários modos) simultaneamente.

Tais sistemas são chamados de multimodais. Os sistemas biométricos multimodais utilizam múltiplos dispositivos para capturar diferentes tipos de biometrias.

A integração de dois ou mais tipos de biometrias quando bem combinados aumenta o desempenho do sistema híbrido.

Normalmente, os sistemas biométricos multimodais, procuram complementar uma biometria com outra a fim de minimizar os pontos fracos e maximizar os pontos fortes.


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José Sérgio Marcondes


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17. Dados para Citação em Trabalhos

MARCONDES, José Sérgio (11 de agosto de 2020). Biometria, Sistema Biométrico: O que é, Como Funciona?. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/biometria-sistema-biometrico-o-que-e-como-funciona – Acessado em (inserir data do acesso).


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18. Referencias Bibliográficas

A. Jain, L. Hong and R. Bolle, “On-Line Fingerprint Verification,” IEEE Transactions Pattern Analysis and Machine Intelligence, vol. 19, n. 4, pp. 302-314, Abr. 1997.

A. Jain, R. Bolle and S. Pankanti, “Biometrics, Personal Identification in Networked Society: Personal Identification in Networked Society,” Kluwer, 1999.

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ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Sistemas Aplicados à Segurança Pública. Cadernos Temáticos – Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). J. Wayman, A. Jain, D. Maltoni and Dario Maio, “Biometric Systems: Technology,Design and Performance Evaluation ,” Springer, Verlag, 2005.

ANHOL, Fernando José; LUNARDI, Giovani Mendonça; SOUZA, Márcio Vieira de. (orgs.) Tecnologias da Informação e Comunicação na Segurança Pública e Direitos Humanos. São Paulo: Blucher, 2016.

Barbosa, Alef Kaian Feitosa.Sistema de Autenticação por Biometria utilizandoTécnicas de Machine Learning e Processamento Digital de Sinais / Alef Kaian Feitosa Barbosa. – João Pessoa, 2019. 120 f. : il.

C. Costa, “Autenticação Biométrica via Teclado Numérico Baseada na Dinâmica da Digitação : Experimentos e Resultados,” dissertação de mestrado, Engenharia Elétrica e Computação, Dept. Comunicações, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2006.

C. Daouk, L. A. El-Esber, F. D. Kammoun and M. A. Alaoui, “Iris Recognition,” Proc. of the 2nd IEEE InternationalSymposium on Signal Processing andbInformation Technology, IEEE ISSPIT 2002, Morocco, pp. 558-562, Dec. 18-21,2002.

D. Ferreira, “Identificação de Pessoas por Reconhecimento de Íris Utilizando Decomposição emSub-bandas e uma Rede Neuro-fuzzy,” dissertação de mestrado, Engenharia Elétrica e Computação, Dept. Comunicações, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 1998.

Ferreira, Tiago Marcos – O uso da biometria no controle das horas trabalhadas pelos Policiais Civis de Santa Catarina e seus reflexos jurídicos: Trabalho de Curso Universidade Federal de Santa Catarina, obtenção do Graude Especialista em Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos. Araranguá, 01 de maio de 2017.

International Biometric Group, “Liveness Detection in Biometric Systems,” Reports and Research. http://www.biometricgroup.com/reports/public/reports

J. Wayman, A. Jain, D. Maltoni and Dario Maio, “Biometric Systems: Technology,Design and Performance Evaluation ,” Springer, Verlag, 2005.

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K. Delac and M. Grgic, “A Survey of Biometric Recognition Methods,” 46th International Symposium Electronics in Marine, Croatia, Jun. 2004.

Larico Chavez, Roger Fredy Uma proposta para melhoria na eficiência de umsistema de reconhecimento de íris humana / Roger Fredy Larico Chavez. –Campinas, SP: [s.n.], 2007

MOREIRA, Adonai Martinho. Análise de características e segurança em biometria. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Senac – Lapa. – Pós Graduação em Segurança de Redes e Sistemas. São Paulo, 2006.
NOGUEIRA, Michelle. Biometria. 11/08/2015. Disponível em: <<>>. Acesso em: 20 abr. 2017.

NUNES, Fernanda Todesco; SILVA, Juarez Bento da; NICOLETE, Priscila Cadorin; PEREIRA, Josiel; CRISTIANO, Marta Adriana da Silva; “Um Estudo sobre Técnicas de Biometria Baseadas em Padrões Faciais e sua Utilização na Segurança Urbana”, p. 113-129 . In: SP

P. Reid, “Biometrics for Network Security,” Prentice Hall, Dec. 2003.
P.J. Phillips, H. Moon, S.A. Rizvi and P.J. Rauss, “The FERET Evaluation Methodology for Face Recognition Algorithms,” IEEE Trans. on Pattern Analysis and Machine Intelligence, vol. 22, pp. 1090-1104, Oct. 2000.

RAMOS, Maurício Peres. Controle de acesso biométrico. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Florianópolis, 2012.

S. Slivinsky, S. Bleha and B. Hussain, “Computer-access Security Systems Using Keystroke Dynamics,” IEEE Transactions on Pattern and Machine Intelligence, vol. 1, n. 12, pp. 1217-1222, Dec. 1990.

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Sobre o Autor

Autor José Sergio Marcondes
Autor José Sergio Marcondes

Graduado em Gestão de Segurança Privada, MBA em Gestão Empresarial e Segurança Corporativa. Detentor das Certificações CES (Certificado de Especialista em Segurança Empresarial), CPSI (Certificado Profesional en Seguridad Internacional), CISI (Certificado de Consultor Internacional en Seguridad Integral, Gestión de Riesgos y Prevención de Pérdidas). Mais de 30 anos de experiência na área de segurança privada. Consultor e diretor do IBRASEP, trazendo uma notável expertise em segurança, além de possuir sólidos conhecimentos nas áreas de gestão empresarial.

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