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O que é Brainstorming?
Brainstorming

O que é Brainstorming?

Brainstorming é uma palavra inglesa e pode ser compreendido como uma  debate, onde cada participante tem a oportunidade  de expor sua ideia sobre uma determinado assunto. Na administração significa “chuva de ideias”.

Na patica refere se a uma reunião de pessoas com o objetivo de se  obter ideias (sugestões) sobre um determinado assunto.

Brainstorm é uma técnica conhecida de geração de ideias. Foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938.

A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúna e utilize seus pensamentos e opiniões para atingir um consenso comum sobre um  assunto.

Tem uma grande utilidade nos processos de gestão e liderança de pessoas.

Uma vez que estimula a participação de todos da equipe no planejamento e execução das atividades.

O ideal é que, sempre que possível, o Brainstorming seja utilizado dentro da organização e principalmente dentro das equipes.

Princípios Brainstorming

A filosofia básica a ser adotada no Brainstorming é a de deixar vir à tona todas as ideias possíveis sem criticas durante a sua exposição.

O objetivo principal é o de se obter o maior número possível de sugestões, para fazer posteriormente o julgamento.

Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem constar nas anotações das sugestões ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final.

O Brainstorming envolve a contribuição espontânea de todos os participantes e visa as soluções criativas e inovadoras para os problemas, rompendo com paradigmas estabelecidos.

Quando utilizar  o Brainstorming?

  • Para solucionar um problema;
  •  No planejamento de um nova atividade, produto ou serviço;
  •  E em  várias outras aplicações, pois é uma ferramenta muito flexível.

Regras para emprego do Brainstorming

  • Não permitir qualquer crítica no primeiro momento do processo, para que não haja inibições nem bloqueios de ideias;
  • Apresentar as ideias tal qual elas surjam na cabeça, sem rodeios, elaborações ou maiores considerações.
  •  As pessoas devem se sentir muito à vontade dentro do grupo , sem medo de “dizer o que pensam”.
  • No brainstorming, quantidade gera qualidade. Quanto mais ideias surgirem, melhor.
  •  Numa segunda etapa, devera ser feita a seleção das ideias, aquelas potencialmente boas deverão ser aperfeiçoadas.

Sugestão de como fazer um Brainstorming

  •  O ideal é que o processo de brainstorming seja feito com um grupo 6 a 12 participantes, com um coordenador e um secretário escolhidos.
  •  É indicado que cada participante receba antes da reunião, um enunciado do problema a ser debatido, com todas as informações disponíveis.
  •  A sessão do brainstorming deve começar com a orientação aos participantes sobre as regras da reunião, origem e motivo do problema a ser estudado.
  • Durante o Brainstorming cada pessoa do grupo deve ser estimulada pelo coordenador a participar da discussão com o maior número de ideias possíveis
  • Assim como o problema em estudo, todas as ideias devem ser anotadas em local bem visível, sempre dando-se preferência pela redação original de quem manifesta a ideia.

Preparação do grupo

Etapa é dedicada a esclarecer os propósitos da sessão de brainstorming e as regras que devem ser seguidas pelos integrantes.

Pontos a serem considerados:

  • Suspensão do julgamento: estão proibidos os debates e as críticas às ideias apresentadas, pois causam inibições e desvios dos objetivos;
  • Liberdade total: Qualquer tipo de ideia poderá ser apresentada, desde que esteja relacionada ao assunto em debate.
  • Igualdade de oportunidade: assegurar que todos tenham a mesma chance de apresentar suas ideias.

Definição do problema

Etapa dedicada a clara definição do problema. É um dos pontos mais importantes e, frequentemente, um dos mais negligenciados. Uma boa medida é escrever a definição do problema em um quadro ou em uma folha de papel e colocá-la na parede, para que os participantes possam sempre relembrando o problema.

Geração das ideias

Nesta etapa as ideias são criadas e anotadas.

Ponto a serem considerados:

  • Estabelecer um tempo máximo de duração para sessão de geração de ideias.
  •  Comunicar o tópico a ser analisado na forma de uma pergunta.
  • Conceder alguns minutos para que todos pensem sobre a pergunta.
  •  As ideias devem ser anotadas em um quadro de forma que todos possam vê-las.
  • Anotar as ideias exatamente como foram expostas.
  • Terminada a sessão de exposição, esclareça o significado de todas as ideias apresentadas, para assegurar que todos tenham o mesmo entendimento. Havendo dúvidas peça ao autor da ideia que a explique melhor.

Seleção das ideias

 O último passo da sessão consiste na seleção de ideias. Nesta fase o grupo:

a) Analisa as diversas sugestões individuais de causas potenciais do problema;
b) Classifica as causas levantadas;
c) Combina causas afins e descarta redundâncias;
d) Elabora uma lista das causas mais comuns.

Após o brainstorming

  • Reúna as ideias afins e as classifique em temas e categorias. Esse resultado poderá ser utilizado para aplicação de outras ferramentas como o “Diagrama de Afinidades” ou o “Diagrama em Árvore”;
  • Dê ao grupo uma resposta (feedback) sobre o resultado final do Brainstorming e mostre como suas contribuições foram valiosas.

Conclusão

O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado por todos, uma vez que todos tiveram a chance de expor seus pensamentos.

O Brainstorm Ferramenta da Qualidade é um meio imprescindível para que o trabalho em equipe flua normalmente e apresente resultados satisfatórios.

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José Sérgio Marcondes – Autor Artigo

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Sobre o Autor

Autor José Sergio Marcondes
Autor José Sergio Marcondes

Graduado em Gestão de Segurança Privada, MBA em Gestão Empresarial e Segurança Corporativa. Detentor das Certificações CES (Certificado de Especialista em Segurança Empresarial), CPSI (Certificado Profesional en Seguridad Internacional), CISI (Certificado de Consultor Internacional en Seguridad Integral, Gestión de Riesgos y Prevención de Pérdidas). Mais de 30 anos de experiência na área de segurança privada. Consultor e diretor do IBRASEP, trazendo uma notável expertise em segurança, além de possuir sólidos conhecimentos nas áreas de gestão empresarial.

2 Comentários

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  1. Olá Celina!

    Entendo seu comentário, a situação atual é complicada e até certo ponto desmotivadora. Realmente na atualidade para ser responsável pela segurança em uma organização não é obrigatório ser formado em gestão de segurança privada, é apenas desejável. Tenho muitos colegas que ocupam a função de gestor de segurança e são formados em outras áreas como: engenharia, direito, administração, técnico em segurança do trabalho entre outras. Porém, há uma luz no fim do túnel. Esta em tramite na câmara dos deputados em Brasília, um projeto de lei para criação do Estatuto da Segurança Privada que irá regulamentar os serviços do setor de segurança privada e os profissionais que atuam na área inclusive o gestor de segurança privada, que na atualidade não é regulamentado pela legislação sobre segurança privada em vigor. A ideia é que as empresas sejam obrigadas a contratar para cargos de direção e gerencial, profissionais com formação em nível superior de gestão de segurança privada e registrados na polícia federal, como ocorre atualmente com os vigilantes, inclusive com emissão de credencial de gestor de segurança privada emitida pela Polícia Federal.

    Entendo que aquelas pessoas que já fizeram ou estão fazendo o curso de gestão, estarão um passo a frente dos demais, pois quando o estatuto for aprovado e se confirmar as exigências para o gestor, as empresas vão sair em busca das pessoas com essa formação.

    Em relação ao curso de gestão de segurança, particularmente discordo da carga horário e da nomenclatura utilizada, no meu ponto de vista, deveria ser um curso de “Administração com Ênfase em Segurança Privada”, como o curso de administração com ênfase em comercio exterior, com duração de 4 anos para que não houve dúvida entre ser um curso técnico ou superior. Um curso com esse perfil permitiria a atuação não só na área de segurança, más também em outras áreas administrativas se houve necessidade ou interesse do profissional.

    Como ocorrem, também com outros cursos, muitas faculdades particulares, veem os cursos como um produto, e para obterem lucro, algumas acabam exagerando na propaganda e promessas de futuro fácil e promissor em curto prazo.

    Por outro lado, acredito que as pessoas que se decidirem por atuar na área de segurança privada, devem ter persistência e motivação suficiente para superarem as dificuldades e obstáculos atuais e futuros que surgiram com certeza. A melhor ferramenta para essa superação é o “conhecimento”, os profissionais, não devem se limitar unicamente ao conteúdo passado pelas faculdades, devem ir a luta, buscarem o maior numero possível de informações sobre o assunto e formarem sua própria opinião sobre o que é e como deve funcionar a segurança privada, pois na prática não existe uma receita pronta, em cada empresa é de uma forma e está diretamente atrelada a cultura da empresa e aquele profissional que souber adaptar se a organização e vender a sua ideia de segurança será o vencedor.

    Obrigado pela sua contribuição e um grande abraço!

  2. Tenho ouvido comentários de insatisfação dos formandos deste semestre na qual eu faço parte, em relação a este curso. Tem sido muito desgastante e desanimador, e até mesmo frustrante, ver que o desempenho e o esforço dos que de fato se empenharam para fazer o curso, e chegando ao final, sentem-se logrado pela promessa de um seguimento de sucesso, quando na verdade, não tem nada a ver com a verdade da realidade dessa categoria, que nos foi mostrada pela faculdade, que sem muito conteúdo proveitoso, nos enxeram a cabeça, mas não nos deram a condição de entrar em qualquer empresa como uma categoria de nível superior, mas sim, como um valor menor do que um simples técnico de qualquer coisa. Sendo assim, poderíamos ter nos formado em qualquer outra área, que acabo por saber, que se você for formado em qualquer outra área de nível superior,se quiser se dispor a entrar na área de segurança, fica muito mais fácil, se alocar e se realocar neste ramo, em qualquer empresa. E aí fica a dica pra que as pessoas não mais se iluda com este curso.

    Mas é claro, que se houver mudança na qualidade e na aplicabilidade do curso, e campos de trabalho se abrirem para nós, valerá a pena.
    Um abraço.

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