Produção Enxuta é o nome que o Sistema Toyota de Produção recebeu no ocidente, e refere-se a um conjunto de técnicas que acordadas e aperfeiçoadas, permite reduzir as fontes de desperdícios e buscar a melhoria contínua no sistema produtivo. A produção enxuta auxilia na identificação e eliminação de desperdícios, melhoria da qualidade, redução do tempo e custo de produção, visando a satisfação das as necessidades dos clientes.

É uma forma de especificar valor, alinhar na melhor sequência as ações que criam valor, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz. Faz parte do Sistema Toyota de Produção (STP).

Escrito por José Sérgio Marcondes
Postado 20/04/2022 Atualizado 20/06/2022

Sistema Toyota de Produção

O Sistema Toyota de Produção (STP), juntamente com outras técnicas de gestão japonesas, tem sido implantado em muitas empresas nas últimas décadas como forma de reinventar sua forma de gestão e gerenciar as operações.

Um dos primeiros modelos estruturados sobre o STP foi apresentado no livro “O Sistema Toyota de Produção”, de Yasuhiro Monden (1984). Posteriormente, outros autores trataram de interpretar e esquematizar o STP, tornando-o compreensível para o público ocidental e disseminando os conceitos da produção enxuta, também conhecida como Lean Production.

O termo Lean Production ou Produção Enxuta foi apresentado no livro “A máquina que mudou o mundo” de Womack e Jones (1992), o qual passou a ser amplamente disseminado na américa. A Produção Enxuta vem a ser uma prática que visa ajudar as empresas a identificar e eliminar desperdícios através da melhoria contínua (VERRIER, et al. 2014).

O que é Produção Enxuta?

Produção Enxuta é o nome que o Sistema Toyota de Produção recebeu no ocidente, e refere-se a um conjunto de técnicas que acordadas e aperfeiçoadas, permite reduzir as fontes de desperdícios e buscar a melhoria contínua no sistema produtivo. A produção enxuta auxilia na identificação e eliminação de desperdícios, melhoria da qualidade, redução do tempo e custo de produção, visando a satisfação das as necessidades dos clientes.

A produção enxuta estabelece uma série de boas práticas que, entre outros pontos, visam entregar ao cliente exatamente aquilo que ele precisa, sem gerar desperdícios no processo de produção.

Também chamada de Lean Manufacturing, é um sistema criado pela Toyota, que visa eliminar desperdícios de produção, incluindo a eliminação de atividades desnecessárias, por meio da melhoria contínua e foco na qualidade total.

Conceitos e Definições Relacionados a Produção Enxuta

Ohno (1997) define a produção enxuta como “A eliminação de desperdícios e elementos desnecessários a fim de reduzir custos; a ideia básica é produzir apenas o necessário, no momento necessário e na quantidade requerida.

Womack conceitua a produção Enxuta como um sistema de administração da produção que promove um combate total aos desperdícios. É uma forma de especificar valor, alinhar na melhor sequência as ações que criam valor, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz

Dennis (2008) afirma que a produção enxuta “representa fazer mais com menos, menos tempo, menos espaço, menos esforço humano, menos maquinaria, menos material e, ao mesmo tempo, dar aos clientes o que eles querem”.

Produção Enxuta e Lean Manufacturing são termos utilizados por diferentes autores, porém referem-se ao mesmo sistema de organização do processo produtivo. Adotaremos nesse artigo o termo produção enxuta definido por Womack, Jones e Roos (2004).

Define-se Produção Enxuta como sendo uma forma de otimizar a produção através de vários fatores que, quando alinhados, acabam por possibilitar um melhor desempenho do sistema produtivo como um todo. Entre estes fatores estão itens como redução dos tempos de fabricação e dos estoques, flexibilização, trabalhadores multifuncionais, diminuição das perdas e produção puxada  pela demanda e a busca constante para eliminar qualquer perda que não gere valor agregado aos produtos.

Infográfico Produção Enxuta

Origem da Produção Enxuta

A produção enxuta surgiu no Japão após a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra o Japão não possuía recursos para fazer os investimentos necessários para retomada das suas indústrias seguindo os preceitos da produção em massa que caracterizava o sistema de produção seguido na época (BEKESAS, 2012).

Nesse contexto Ohno recebeu a tarefa de desenvolver uma filosofia que aumentasse a produtividade na Toyota sem gerar custo altos, ele se baseou-se em algumas ideias do Ocidente, particularmente no livro de Henry Ford “Hoje e amanhã”, visto que, a Ford possuía uma linha de montagem móvel com materiais fluindo continuamente o que veio formar a base para a Produção Enxuta. (BEKESAS, 2012)

Ohno (1997) define a produção enxuta como “A eliminação de desperdícios e elementos desnecessários a fim de reduzir custos; a ideia básica é produzir apenas o necessário, no momento necessário e na quantidade requerida.”

Com o surgimento dos conceitos da produção enxuta, os EUA perceberam que o conceito tradicional de produção em massa teria que ser adaptado para as novas ideias defendidas por Ohno de modo que pudessem participar de um mercado altamente competitivo (BEKESAS, 2012).

Um estudo realizado pelo Instituto Massachusetts de Tecnologia que é descrito no livro “A máquina que mudou o mundo”, ressalta o grande sucesso da Toyota frente às indústrias automobilísticas norte americanas e mostra a produção enxuta como a arma secreta japonesa tornando a produção em massa obsoleta e mudando a visão mundial de como produzir.

Objetivos da Produção Enxuta?

Fazem parte dos objetivos da produção enxuta:

  • Identificar e potencializar o valor do cliente, criando mais valor nos processos e produto final;
  • Tornar o processo produtivo mais enxuto, barato e ágil;
  • Eliminar as perdas de produção;
  • Sinalizar as demandas que são prioridades;
  • Eliminar problemas/gargalos que impedem que os processos produtivos fluam naturalmente;
  • Possibilitar que a lógica do trabalho esteja clara para todos os envolvidos;
  • Garantir que as entregas sejam entregues com qualidade e no prazo certo;
  • Praticar aprimoramento e melhoria contínua;
  • Reduzir custos;
  • Melhorar ambiente de trabalho para os funcionários;
  • Melhorar a satisfação do cliente.

Sistema de Produção Enxuta x Sistema Tradicional

Segundo Womack, Jones e Roos (2004) a melhor maneira de descrever a produção enxuta é contrastá-la com a produção artesanal e a produção em massa. Desta maneira tem-se:

a) a produção artesanal lança mão de trabalhadores altamente qualificados e ferramentas simples, mas flexíveis para produzir exatamente o que o consumidor deseja: um item de cada vez;

b) a produção em massa utiliza profissionais especializados para projetar produtos manufaturados por trabalhadores semi ou não qualificados, utilizando máquina de alto valor e especializadas em uma única tarefa;

c) a produção enxuta combina as vantagens das produções artesanais e em massa, evitando os altos custos dessa primeira e a rigidez desta última. Assim, emprega equipes de trabalhadores multiqualificados, além de máquinas altamente flexíveis e cada vez mais automatizadas, produzindo imensos volumes de produtos de ampla variedade.

Quais os Princípios da Produção Enxuta?

Segundo o Lean Institute Brasil (2013) a mentalidade de produção enxuta possui cinco princípios:

  1. Valor;
  2. Fluxo de valor;
  3. Fluxo contínuo;
  4. Produção puxada; e
  5. Perfeição.

Princípios da Produção Enxuta

  1. Valor: a definição de valor é o ponto de partida para a produção enxuta. Não é a empresa, mas sim o cliente quem define o que é valor. A necessidade de algo gera valor e cabe às empresas determinarem qual é essa necessidade e procurar satisfazê-la cobrando um preço específico para manter a empresa no negócio e com isso obter lucros por meio de melhorias contínuas no processo e nos produtos, reduzindo os custos e melhorando a qualidade.
  2. Fluxo de valor: significa separar a cadeia produtiva e os processos em três tipos, aqueles que geram valor, aqueles que não geram valor, mas são importantes para a manutenção dos processos e da qualidade e por fim, os que não agregam valor e devem ser eliminados.
  3. Fluxo contínuo: é uma tarefa difícil do processo, pois exige mudança na mentalidade das pessoas que devem deixar de lado a ideia de que produção por departamentos seja a melhor alternativa, deve-se dar “fluidez” aos processos. O efeito da criação de fluxos contínuos pode ser notado na redução dos tempos de fabricação dos produtos, de processamento de pedidos e redução dos estoques.
  4. Produção puxada: é a inversão do fluxo produtivo. As empresas não empurram mais seus produtos para os clientes (gerando grandes estoques), elas passam a puxar o fluxo de valor, reduzindo estoques e valorizando produtos.
  5. Perfeição: é o quinto e último passo para a Mentalidade Enxuta e deve ser o objetivo constante de todos os envolvidos no fluxo de valor. Deve-se buscar a melhoria contínua (kaizen) em direção a um estado ideal. Todos os envolvidos no fluxo de valor (fornecedores, fabricantes, distribuidores, revendedores) devem ter conhecimento do processo como um todo para dialogar e buscar a melhor forma de gerar valor.

Produção Enxuta x 7 Perdas da Produção

A produção enxuta aplicada à organização buscar atacar os pontos mais críticos e que geram maior desperdício ao sistema produtivo. Estes pontos são chamadas de “as sete perdas da produção”, classificadas de acordo com Slack et al. (2002), Corrêa e Corrêa (2009) como:

1) Perda por superprodução: é aquela referente à produção além do volume programado ou produzir antes do momento necessário quando os produtos ficam estocados aguardando para serem consumidos ou processados em outras etapas.

2) Perda por espera: é o tempo em que nenhum processo, transporte ou inspeção é realizado.

3) Perda por transporte: são caracterizadas por transportes desnecessários que não agregam valor ao produto final e que podem ser reduzidos através de alterações de layout que minimizem as distâncias percorridas pelo material.

4) Perda por processamento: são partes do processo que podem ser eliminadas sem ser prejudicial ao produto ou serviço final. As situações em que as condições de processamento não possuem uma eficiência adequada devido a problemas de ajuste de máquinas ou manutenção também estão inclusas neste tipo de perdas.

5) Perda por movimentação: referem-se aos movimentos desnecessários realizados pelos operadores durante a execução de operações. Neste caso, pode ser obtido melhorias através do estudo de tempos e movimentos ou em alguns casos realizar a mecanização do processo em que as atividades manuais realizadas pelo operador passam a ser realizadas pelas máquinas.

6) Perda por produtos defeituosos: a perda por fabricação de produtos defeituosos é o resultado da geração de produtos que possuem características fora dos padrões de qualidade especificados e não satisfaçam as condições de uso. No STP a eliminação de perdas por produtos defeituosos depende da aplicação de métodos de controle na fonte, ou seja, na causa raiz do defeito.

7) Perda por estoque: é caracterizada por estoques de matéria-prima, material em processamento ou de produto acabado. Ocorre devido à falta de sincronia entre o prazo de entrega do pedido e o período de produção. A produção enxuta utiliza a estratégia de eliminar os estoques intermediários para identificar outros problemas no processo escondidos por trás dos estoques.

Aplicação das Ferramentas da Produção Enxuta

A partir dos desperdícios encontrados verificam-se quais são as melhores ferramentas a serem utilizadas para eliminar tal desperdício

DesperdíciosFerramentas
1. SuperproduçãoMapeamento do fluxo de valor;
5 S;
Trabalhar de acordo com o takt time / produção sincronizada.
2. EsperaMapeamento do fluxo de valor;
Manutenção produtiva total (TPM);
Melhoria na relação cliente-fornecedor/redução do número de
fornecedores;
Trabalhar de acordo com o takt time/produção sincronizada;
Just in time.
3. TransporteMapeamento do fluxo de valor;
Tecnologia de grupo;
Trabalho em fluxo contínuo (one piece flow)/redução tamanho de lote;
Manutenção produtiva total (TPM);
Alteração de layout.
4. ProcessamentoMapeamento do fluxo de valor;
5 S.
5 MovimentaçãoMapeamento do fluxo de valor;
5 S;
Trabalho em fluxo contínuo (one piece flow)/ redução do tamanho do
lote.
6 Produtos
defeituosos
Mapeamento do fluxo de valor;
Ferramentas de controle da qualidade;
Zero defeito;
Ferramentas poka-yoke.
7 EstoqueMapeamento do fluxo de valor;
Trabalho em fluxo contínuo (one piece flow)/ redução do tamanho do
lote.

Praticas da Produção Enxuta

A produção enxuta na busca constante por tentar eliminar desperdícios deve observar algumas práticas, que se seguidas corretamente, podem contribuir de maneira significativa para a eliminação destas ocorrências.

  • Trabalho Padronizado: visa padronizar as atividades e manter o nível de produção sem que haja desnivelamentos do seu ritmo de execução, elevando, assim, a qualidade e a confiabilidade do processo;
  • Formação Cadeia de fornecedores: busca pela redução do número de fornecedores e a formação de um relacionamento cooperativo de longo prazo com eles, buscando capacitá-los se necessário, para que possam sempre atender às demandas da empresa;
  • Redução do tempo de setup: no sistema enxuto, há uma busca constante pela diminuição dos setups, pois segue-se a filosofia do just in time.
  • Fluxo Contínuo: é a realização de atividades de maneira continuada e ininterrupta, movendo os itens em processo de uma operação para outra, sem que ocorram pausas ou esperas neste processo.
  • Produção Puxada: a programação de material é feita através de um sistema puxado, onde o ponto inicial da manufatura é a solicitação do cliente e o ponto final seria o início do processo de produção de um determinado item;
  • Layout Celular: também conhecido como layout em “U”, traz uma maior proximidade entre as estações de trabalho e equipamentos, sendo organizados em uma sequência alinhada, que acaba por favorecer um fluxo de materiais e dos componentes através do processo produtivo, facilitando o transporte entre os postos de trabalho e auxiliando na redução das filas no processo (YOSHINO, 2008).

Vantagens da Produção Enxuta

  • Padronização dos processos de trabalho;
  • Racionalização da força de trabalho;
  • Eliminação de desperdícios;
  • Melhoria na qualidade dos produtos;
  • Agilidade da produção;
  • Melhora detecção de falhas
  • Redução de estoques;
  • Redução do tempo de Setup;
  • Redução de necessidades de retrabalho;
  • Cultura de Melhoria Contínua;
  • Maior participação do colaboradores;
  • Aumento da eficiência;
  • Maior satisfação do cliente;
  • Maior lucratividade para empresa.

Principais Ferramentas e Métodos da Produção Enxuta

  1. PDCA
  2. Just in time
  3. jidoka
  4. heijunka
  5. Troca Rápida de Ferramentas (setup)

1. Ciclo PDCA

A ferramenta Ciclo PDCA é uma metodologia de 4 passos, utilizada para implementar melhorias em processos e produtos. Os quatro passos são constituídos por Plan (planejamento), Do (fazer), Check (acompanhar) e Act (corrigir), que funcionam de forma continua. È considerada uma ferramenta de fácil compreensão e de resultados rapidamente comprovados.

Consiste num ciclo contínua  de planejamento, execução, avaliação e correção de desvios de um processo organizacional.

Quero saber mais sobre Ciclo PDCA

2. Just in time

O JIT surgiu no Japão, em meados da década de 1970 na Toyota e tem como objetivos operacionais fundamentais a qualidade e a flexibilidade, colocando duas metas de gestão acima de qualquer outra: a melhoria contínua e o ataque incessante aos desperdícios; a perseguição desses objetivos dá-se, principalmente, através de um mecanismo de redução dos estoques, os quais tendem a camuflar os problemas do processo produtivo (CORRÊA e CORRÊA, 2009).

3. jidoka

A palavra jidoka significa automação. A ideia central é impedir a geração e propagação de defeitos e eliminar qualquer anormalidade no processamento e fluxo de produção (GHINATO, 1996). São dispositivos instalados nas máquinas que irão impedir a produção de produtos com defeitos como, por exemplo, os dispositivos de parada automática, dispositivos de segurança e dispositivos a prova de erros permitindo que a máquina trabalhe sem a supervisão direta do operador, que passa a supervisionar a produção de diversos equipamentos ao mesmo tempo (OLIVEIRA, 2008).

4. Heijunka

Segundo Slack, Chambers e Johnston (2008, p. 496) “heijunka é a palavra japonesa para o nivelamento do planejamento da produção, de modo que o mix e o volume sejam constantes ao longo do tempo”. Para Kosaca (2013) o objetivo é balancear e manter estáveis os recursos da produção; mão de obra e equipamentos e uniformizar ao máximo o tipo e quantidade do dia a dia da produção e evitar desperdícios principalmente de estoque.

Se for necessária a produção de um determinado mix de produtos em um determinado período, o tamanho do lote seria calculado para cada produto e os lotes produzidos em determinada sequência (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2008).

5. Gestão à Vista

A teoria da Gestão Visual é simples, ou seja, envolve o uso de pistas visuais para solicitar alguma ação lógica (BEKESAS, 2012). Por exemplo, o fato de abrir a geladeira e verificar que não possui mais leite, remete ao fato de ter que ir ao supermercado para comprar.

Oliveira (2008) define o controle visual como “sistemas de informação visuais criados para manter baixa ou prevenir a
superprodução” citando como exemplo quadros sinalizadores de parada das linhas de produção, colocados em locais visíveis, quando as operações estão normais, a luz verde está ligada; quando um operário deseja ajustar alguma coisa na linha e solicita ajuda, ele acende uma luz amarela.

Quero saber mais sobre Gestão a Vista

6. Manutenção Produtiva Total

Para Slack, Chambers e Johnston (2008) são três as abordagens básicas para a manutenção: manutenção corretiva que significa deixar as instalações operarem até que quebrem; manutenção preventiva que visa eliminar ou reduzir as
probabilidades de falhas por manutenção; e a manutenção preditiva que visa realizar manutenção somente quando as instalações precisarem dela.

A manutenção produtiva total (MPT) surgiu no Japão no início dos anos 1970, como uma alternativa a tradicional manutenção corretiva (GHINATO, 1996).

7. Sistema Poka Yoke

A ideia dos poka-yokes está baseada no princípio de que os erros humanos são inevitáveis até certo grau sendo importante a prevenção para que não se tornem defeitos e os define como “dispositivos ou sistemas simples (preferencialmente baratos) que são incorporados em um processo para prevenir erros de falta de atenção dos operadores, que provocam defeitos”. Estes dispositivos são, em sua grande maioria, utilizados para garantir um processamento livre de falhas, mas podem ser acoplados às operações de transporte, inspeção e até estocagem (GHINATO, 1996)

Quero saber mais sobre o Sistema Poka Youke

8. Melhoria Contínua – KAIZEN

A ideia da melhoria contínua teve suas origens no Japão e foi introduzida no mundo empresarial pela Toyota, o chamado Kaizen. Significa que a organização deve buscar sempre os melhores modos de agilizar e otimizar sua produção, pois ele transfere a responsabilidade pela qualidade aos trabalhadores, e para que essa prática possa lograr resultados, tem que estar integrada com os de mais elementos da PE, pois assim consegue com que toda a organização busque alcançar melhores desempenhos (CARVALHO et al., 2011).

Quero saber mais sobre o KAIZEN

Perguntas Frequentes

  1. O que é Produção Enxuta?

Produção Enxuta refere-se a um conjunto de técnicas e práticas que buscam reduzir as fontes de desperdícios nos processos e a melhoria contínua no sistema produtivo.”

2. Para que serve a Produção Enxuta?

A produção enxuta serve para eliminar desperdícios de produção, incluindo a eliminação de atividades desnecessárias, por meio da melhoria contínua e foco na qualidade total.”

3. Objetivos da Produção Enxuta?

  • Identificar e potencializar o valor do cliente, criando mais valor nos processos e produto final;
  • Tornar o processo produtivo mais enxuto, barato e ágil;
  • Eliminar as perdas de produção;
  • Sinalizar as demandas que são prioridades;
  • Eliminar problemas/gargalos que impedem que os processos produtivos fluam naturalmente;”

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Forte abraço e sucesso!
José Sérgio Marcondes – CES
Especialista em Segurança Empresarial
Consultor em Segurança Privada
Diretor do IBRASEP

Leia também…

Sugiro a leitura dos artigos a seguir como forma de complementar o aprendizado desse artigo.

Gestão à Vista: O que é, Para que serve, Como Funciona

Kanban: O que é? Objetivos? Componentes, Princípios, Características

Gerenciamento de Projetos: O que é, Objetivos e Áreas de Conhecimento

Dados para Citação Artigo

MARCONDES, José Sérgio (20 de abril de 2022).Produção Enxuta: O que é, Características, Como funciona. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/producao-enxuta-o-que-e-caracteristicas/– Acessado em (inserir data do acesso).

Referencias Bibliográficas

OHNO, Taiichi; trad. SCHUMACHER, C. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.

BEKESAS, Luiz C. Programa de Mestrado em Engenharia de Produção, Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2012.

CORRÊA, Henrique L. CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GHINATO, Paulo. Sistema Toyota de Produção: mais do que simplesmente just in time. Caxias do Sul: Educs, 1996.

OLIVEIRA, Clênio S. de. Aplicação de técnicas de simulação em projetos de manufatura enxuta. Revista Estudos Tecnológicos em Engenharia Online, São Leopoldo, 2008.

WOMACK, James P. JONES, Daniel T. ROOS, Daniel; trad. KORYTOWSKI, I. A máquina que mudou o mundo: baseado no estudo do Massachussets Institute of Technology sobre o futuro do automóvel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

SLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GHINATO, Paulo. Sistema Toyota de Produção: mais do que simplesmente just in time. Caxias do Sul: Educs, 1996.

SLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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Sobre o Autor

Autor José Sergio Marcondes

Graduado em Gestão de Segurança Privada, MBA em Gestão Empresarial e Segurança Corporativa. Detentor das Certificações CES (Certificado de Especialista em Segurança Empresarial), CPSI (Certificado Profesional en Seguridad Internacional), CISI (Certificado de Consultor Internacional en Seguridad Integral, Gestión de Riesgos y Prevención de Pérdidas). Mais de 30 anos de experiência na área de segurança privada. Consultor e diretor do IBRASEP, trazendo uma notável expertise em segurança, além de possuir sólidos conhecimentos nas áreas de gestão empresarial.

2 Comentários

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  1. Olá farley!
    Obrigado pelo seu Comentário.
    Forte abraço e sucesso!

  2. sensacional o conteudo me ajudou muito
    para minha entrevista de emprego

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