Os gráficos são uma ferramenta poderosa para representar visualmente dados e informações, permitindo uma compreensão mais rápida e clara do que números e texto isolados. Desde relatórios de negócios até pesquisas acadêmicas, os gráficos são uma maneira eficaz de comunicar ideias complexas de forma clara e atraente.
Os gráficos têm o poder de capturar a atenção do leitor, ajudando a destacar tendências, padrões e anomalias que podem não ser óbvias em tabelas de dados. Além disso, eles são uma forma eficaz de resumir informações complexas e torná-las mais acessíveis para diferentes públicos.
Neste artigo, exploraremos as definições, características, tipos e utilidades dos gráficos, bem como as melhores práticas para criá-los e utilizá-los. Se você quer aprender mais sobre como os gráficos podem ajudar a tornar suas informações mais acessíveis e interessantes, continue lendo!
Por José Sergio Marcondes – Postado 25/05/2020
O que é um Gráfico?
Um gráfico é uma representação visual de dados ou informações, que utiliza símbolos, cores, formas, linhas, barras ou outros elementos gráficos para comunicar as informações de forma clara e eficaz. É utilizado para ilustrar e comparar dados, destacar tendências e padrões, mostrar relações entre diferentes conjuntos de dados e para resumir informações complexas em uma forma visual simples e fácil de entender.
O gráfico trata-se de uma representação geométrica utilizada para facilitar a visão e o entendimento do que se deseja apresentar.
O objetivo principal dos gráficos estatísticos é fornecer uma representação visual e clara dos dados estatísticos, permitindo que as informações sejam facilmente compreendidas e interpretadas.
Definição de Gráficos?
Os gráficos são representações visuais de dados ou informações. Eles são uma forma eficaz de apresentar informações complexas de maneira clara e concisa, permitindo uma compreensão mais rápida e fácil dos dados.
Os gráficos podem ser utilizados em diversos contextos, como em pesquisas de mercado, análises financeiras, estudos demográficos, entre outros. Eles propiciam a vantagem de serem mais atrativos que as tabelas de dados e muitas vezes facilitam a visualização e o entendimento do comportamento e tendência dos dados.
Em geral, os gráficos são compostos por eixos (x e y) que representam as variáveis em estudo e por pontos, barras, linhas ou outras formas geométricas que indicam a magnitude ou frequência de cada valor da variável. São imagens geométricas empregadas para apresentar dados de forma mais atrativa e de forma que se consiga visualizar e entender seu contexto e significância dentro de determinado assunto.
Os gráficos têm diversas utilidades e são amplamente utilizados em diferentes áreas do conhecimento, como nas ciências sociais, na engenharia, na medicina, na estatística, entre outras. Alguns dos principais usos dos gráficos são:
- Visualização de dados: são uma forma eficaz de representar dados e informações de forma visual, permitindo uma rápida compreensão dos padrões e tendências presentes nos dados.
- Análise de tendências: permitem identificar e analisar tendências em dados ao longo do tempo, permitindo uma melhor compreensão do comportamento dos dados.
- Comparação de dados: permitem comparar dados entre diferentes grupos ou períodos de tempo, possibilitando uma análise mais detalhada das diferenças e semelhanças entre os grupos ou períodos em estudo.
- Comunicação de informações: são uma forma eficaz de comunicar informações complexas de forma clara e concisa, permitindo que pessoas sem conhecimento técnico possam compreender facilmente os dados apresentados.
- Tomada de decisão: os gráficos podem auxiliar na tomada de decisões, fornecendo informações precisas e confiáveis para apoiar ações estratégicas.
Quais são as características de um bom gráfico?
As características de um bom gráfico são:
- Simplicidade: um bom gráfico deve ser simples e trazer o essencial, seu foco deve ser os dados a ser transmitido.
- Objetividade: O gráfico deve ser destituído de detalhes desnecessários e de importância secundária, que possam levar o observador a uma análise errada ou confusa dos dados, e que possa causar desvio de atenção do foco principal.
- Clareza: deve possibilitar a leitura direta e correta dos valores do conjunto de dados. Deve-se evitar desenhos, firulas, enfeites, formas tridimensionais e informações que não tenham ligação direta com os dados.
- Veracidade: deve expressar a verdade sobre o fenômeno representado, ou seja, não apresentar distorções na escala.
- Precisão: isso significa que as informações devem ser apresentadas com precisão e sem distorção. Os eixos devem ser claramente rotulados e dimensionados corretamente.
- Adequação: deve ser adequado ao propósito. Isso significa que o tipo de gráfico escolhido deve ser apropriado para as informações que estão sendo apresentadas e para o público-alvo.
- Fácil de comparar: deve ser fácil de comparar. Isso significa que as informações devem ser organizadas de forma a facilitar a comparação entre categorias ou períodos de tempo diferentes.
- Visualmente atraente: deve ser visualmente atraente e esteticamente agradável. Isso pode ser alcançado através do uso de cores adequadas, fontes legíveis e um design atraente.
- Contexto: as informações devem ser apresentadas com informações adicionais, como títulos, legendas e rótulos de eixo, para ajudar o leitor a entender o que está sendo apresentado.
O que são os elementos de um gráfico?
São chamados de “elemento gráfico” cada uma das partes que compõe a imagem de um produto gráfico: título, texto, número, legenda etc. Os elementos gráficos são trabalhados individualmente, desde a sua preparação até sua execução, pois têm características próprias e diferenciadas, sendo que cada um tem um papel e um objetivo de comunicação.
Quais são os elementos de um gráfico?
Um gráfico em estatística, leva em consideração alguns elementos que são essenciais para sua melhor compreensão.
- Título: é a descrição do gráfico e deve informar ao leitor qual é o tema e o que está sendo mostrado.
- Fonte: muitos gráficos, sobretudo os da área de estatística, apresentam a fonte, ou seja, de onde as informações foram retiradas. T
- Eixos: são as linhas horizontais e verticais que mostram as unidades de medida e representam as variáveis que estão sendo comparadas.
- Escala: é a divisão de um eixo em intervalos iguais, mostrando os valores que estão sendo comparados.
- Legendas: são os rótulos que explicam o que cada cor ou símbolo no gráfico representa.
- Série de dados: é uma coleção de valores que são representados no gráfico. Cada série de dados geralmente é representada por uma cor ou símbolo diferente.
- Linhas de tendência: são linhas que mostram a direção geral de uma série de dados.
- Marcadores: são pontos ou símbolos que representam valores individuais.
- Rótulos: são os nomes ou descrições que identificam cada ponto, barra ou setor no gráfico.
Qual a importância do gráfico?
A importância dos gráficos está ligada à facilidade e rapidez com que podemos interpretar as informações visuais. Os dados coletados e distribuídos em planilhas podem ser organizados em gráficos e apresentados de uma forma mais clara e objetiva, tornado mais fácil a compreensão da informação que se deseja passar.
Os gráficos são considerados ferramentas de gestão e são utilizados pelos gestores nos processos de apresentação de resultados ou justificativas de investimentos. Por meio deles o gestor poderá enxerga, de forma mais clara, as tendências, resultados e dados sobre o comportamento seu cenário de atuação. Assim, ele pode identificar padrões e trabalhar, não baseado em feeling ou instinto, mas em dados e fatos.
Quais são os tipos de gráficos?
Existem vários modos de gráficos, mais comuns são:
- Gráfico de Colunas;
- Gráfico de Barras;
- Gráfico de Linhas;
- Gráfico de Dispersão;
- Gráfico de Pizza;
- Gráfico de Rosca;
- Gráfico de Bolhas;
- Gráfico de Radar;
- Gráfico de Área; e
- Gráfico de Pareto.
Gráfico de Colunas
O gráfico de colunas é composto por duas linhas ou eixos, um vertical e outro horizontal.
No eixo horizontal são construídas as colunas que representam a variação de um fenômeno ou de um processo de acordo com sua intensidade. Essa intensidade é indicada pelo eixo vertical.
O gráfico de colunas é mais adequado principalmente quando você quer representar dados referentes a séries que não expressam uma condição ou visão temporal sequencial, que não ilustram uma sequência lógica.
Adequado para representar comparações estatísticas que não estão em nenhuma ordem específica, por exemplo: nomes de pessoas e objetos, nomes geográficos, tipos, assuntos e etc.
O gráfico de colunas é usado quando as legendas forem curtas, a fim de não deixar muitos espaços em branco no gráfico de barra (em casos de legendas grandes o mais indicado é o gráfico de barras).
Gráfico de Barras
Os Gráfico de Barras são utilizados para comparar valores entre diferentes categorias. Cada categoria é representada por uma barra horizontal e o comprimento da barra representa a magnitude do valor.
Os gráficos de barra são indicados para se criar um ranking comparativo, como uma lista dos cinco melhores, por exemplo. Ele é recomendado quando é preciso trabalhar com rótulos de dados muito longos, ou quando os eixos utilizados estão relacionados ao tempo empregado em determinada situação.
Tem como objetivo comparar os dados de determinada amostra, passa uma ideia de hierarquia. O funcionamento deste tipo de gráfico pouco difere do gráfico em colunas, os dois trabalham com informações lineares.
O uso deste tipo de gráfico é adequado quando é preciso trabalhar com rótulos muito longos ou então os eixos utilizados estão relacionados ao tempo de duração de alguma experiência. É muito utilizado em apresentações de pesquisa de intenção de votos ou de opiniões pelas redes de TV.
Gráfico de Linha
O gráfico de linha é composto por dois eixos, um vertical e outro horizontal, e por uma linha que mostra a evolução de um fenômeno ou processo. É utilizado em casos que existe a necessidade de analisar dados ao longo do tempo, é muito presente em análises financeiras.
O eixo das abscissas (eixo x) representa o tempo, que pode ser dado em anos, meses, dias, horas etc., enquanto o eixo das ordenadas (eixo y) representa o outro dado em questão. O gráfico de linha é recomendado principalmente quando você quer representar dados referentes a séries temporais.
Séries temporais são aquelas séries que estão relacionadas com o tempo e podem ser representadas por: segundos, minutos, horas, dia, semanas, mês, anos.
Os gráficos de linhas são ótimos para representar sequências de dados em uma escala de tempo dividida em períodos iguais.
Normalmente, no eixo horizontal temos a divisão do tempo em dias, meses ou qualquer unidade de tempo (em casos em que se está trabalhando com assuntos que envolvam tempo); e no eixo vertical os valores.
Gráfico de Dispersão
O diagrama de dispersão visa analisar se as duas variáveis se correlacionam. São utilizados para avaliar a correlação entre duas variáveis. Em outras palavras, deseja-se saber se a variação no valor de uma varável (Y) está correlacionada à variação da outra variável (X).
Os gráficos de dispersão são também conhecidos como gráficos de Scatter. Eles servem para mostrar a relação entre duas variáveis, ou revelar as tendências da distribuição. Devem ser usados quando você tem muitos pontos de dados diferentes e você deseja realçar as semelhanças nos conjuntos de dados.
Para podermos afirmar que existe uma relação de causa e efeito entre duas variáveis, precisamos analisar os dados e procurar por uma correlação.
Exemplo:
O gerente de uma agência bancária deseja identificar quais são os fatores que influenciam a satisfação dos clientes da Agência. Ele acredita que o tempo de permanência na fila de espera era negativamente a satisfação dos clientes.
Para confirmar essa correlação, o gerente passou a solicitar aos clientes que, ao saírem da agência, registrassem uma nota geral de 0 a 10 para expressar sua satisfação com o serviço.
Adicionalmente, cada cliente que entra no banco recebe uma ficha, com qual é possível determinar o tempo de espera pelo atendimento. Nessa pesquisa foram coletados dados de 30 clientes, só quais podem ser vistos na tabela de dados a seguir.
Gráfico de Pizza
Os gráficos de setor, também conhecidos como gráfico de Pizza ou gráfico de torta, são representados por círculos divididos proporcionalmente de acordo com os dados do fenômeno ou do processo a ser representado.
Eles servem para mostrar um número estático e como as categorias representam parte de um todo. Representa seus valores em percentuais e a soma total de todas as categorias precisa ser igual a 100%
É utilizado para representar dados estatísticos com um círculo dividido em setores, as áreas dos setores são proporcionais às frequências dos dados, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do setor circular.
Apresentando diferentes variáveis com frequências diversas para determinada grandeza, a qual pode ser, por exemplo, a porcentagem de tipos de acidentes de acordo com determinadas categorias.
Gráfico de Rosca
Um gráfico de rosca ilustra a relação entre as partes e um todo; entretanto, ele pode conter mais de uma série. Os dados de valor são exibidos como porcentagem do todo. As categorias são representadas por fatias individuais. Os gráficos de rosca são usados geralmente para mostrar porcentagens. Eles são funcionalmente idênticos aos gráficos de pizza.
Gráfico de Bolhas
O gráfico de bolhas é um tipo de gráfico que consegue demonstrar bem os valores determinados pelo usuário. Comparam conjuntos de três valores, em vez de dois. O terceiro valor determina o tamanho da bolha.
Esse tipo de gráfico se assemelha ao de dispersão, com a diferença de que o gráfico de bolhas adiciona uma terceira coluna para especificar o tamanho das bolhas. Este tipo de gráfico possui apenas uma variante ou subtipo que são as “bolhas 3D”. A única diferença é visual, porque o gráfico continua trabalhando com conjuntos triplos de valores.
Gráfico de Radar
Um gráfico de radar, também conhecido como gráfico de aranha ou gráfico de estrela devido à sua aparência, plota os valores de cada categoria ao longo de um eixo separado que inicia no centro do gráfico e termina no anel externo.
Os gráficos radares adquirem a sua forma de acordo com a quantidade de categorias que são enumeradas. Cinco categorias resultarão em um pentágono, três, em um triângulo e assim por diante.
São capazes de comparar várias séries de dados ao mesmo tempo. Quanto mais próxima a linha fica do vértice, maior o valor do dado que o usuário inseriu.
Gráfico de Área
Gráficos de área enfatizam a magnitude da mudança no decorrer do tempo e podem ser usados para chamar atenção para o valor total ao longo de uma tendência. Por exemplo, os dados que representam o lucro no decorrer do tempo podem ser plotados em um gráfico de área para enfatizar o lucro total.
Exibindo a soma dos valores plotados, o gráfico de área mostra também a relação das partes com um todo. Um gráfico de área enfatiza a magnitude da alteração ao longo do tempo. As séries são exibidas como um conjunto de pontos conectados por uma linha, com uma área preenchida abaixo da linha.
Os valores são representados pela altura do ponto medida pelo eixo y. Os rótulos de categoria são exibidos no eixo x. Os gráficos de área geralmente são usados para comparar valores ao longo do tempo.
Gráfico de Pareto
O gráfico de Pareto é um tipo de histograma. A diferença é que as colunas são organizadas em ordem decrescente e há uma linha que mostra a porcentagem total cumulativa. É interessante para identificar onde está a causa raiz de um problema, pois permite ver em qual produto, por exemplo, está o maior número de erros, retrabalhos, defeitos, ou o valor de qualquer outra variável de interesse.
Análise de Pareto é uma técnica estatística utilizada na tomada de decisão que permite selecionar e priorizar um número pequeno de itens capazes de produzir grande efeito na melhoria dos processos.
Ela utiliza o Princípio de Pareto (também conhecido como regra 80/20): a ideia de que 80% dos resultados corresponde a apenas 20% dos fatores, o que justifica a priorização. Ou, em termos de melhoria da qualidade, a grande maioria dos problemas (80%) são produzidos por apenas algumas causas essenciais (20%).
A regra 80/20 pode ser aplicada a quase qualquer coisa:
- 80% das reclamações dos clientes surgem a partir de 20% de seus produtos ou serviços;
- 80% dos atrasos no cronograma surgir a partir de 20% das possíveis causas dos atrasos;
- 80% do lucro de uma organização provem de apenas 20% de seus produtos ou serviços;
- 20% de sua força de vendas responde por 80% do faturamento da sua empresa;
- 20% de defeitos nos sistemas operacionais causam 80% dos seus problemas.
O Princípio de Pareto tem muitas aplicações no controle de qualidade. É a base para o diagrama de Pareto, uma das principais ferramentas utilizadas no controle de qualidade total.
Como escolher um modelo de gráfico?
A escolha do modelo de gráfico mais indicado depende do tipo de dado e informação que se deseja apresentar e do objetivo da análise. Aqui estão algumas dicas para escolher um modelo de gráfico mais adequado:
- Identifique a mensagem: antes de escolher um modelo de gráfico, certifique-se de entender a mensagem que deseja transmitir. Qual é a sua pergunta principal? Qual é a relação que você está tentando mostrar? Isso ajudará a decidir qual tipo de gráfico é mais apropriado.
- Considere o tipo de dados: o tipo de dados que você está trabalhando também é importante. Dados numéricos podem ser melhor representados por gráficos de barras, gráficos de linhas ou gráficos de dispersão. Dados categóricos podem ser melhor apresentados por gráficos de pizza, gráficos de barras.
- Considere a quantidade de dados: a quantidade de dados que você está trabalhando também pode influenciar na escolha do modelo de gráfico. Para um pequeno conjunto de dados, um gráfico de pizza pode ser adequado, mas para um grande conjunto de dados, um gráfico de barras pode ser mais apropriado.
- Considere a audiência: a escolha do modelo de gráfico também pode depender da sua audiência. Se você estiver apresentando dados para uma audiência técnica, um gráfico mais complexo, como um gráfico de dispersão, pode ser apropriado. Se você estiver apresentando dados para uma audiência leiga, um gráfico mais simples, como um gráfico de pizza, pode ser mais adequado.
- Experimente: por fim, não tenha medo de experimentar com diferentes modelos de gráficos para ver qual funciona melhor. Às vezes, um modelo inesperado pode ser a melhor maneira de apresentar seus dados.
Indicação de gráfico conforme objetivo
- Comparar valores: se o objetivo é comparar valores ao longo do tempo ou entre várias categorias, os indicados são os gráficos de Barras, Linhas e de Dispersão. Se vai comparar muitos elementos, costumam funcionar melhor com os gráficos de dispersão e de bolhas.
- Mostrar a composição de algo: as melhores escolhas são os gráficos de pizza e de barras. Eles ajudam, quem for ler o gráfico, a ter uma noção exata das quantidades referentes às categorias inseridas na tabela.
- Entender a distribuição dos dados: os mais indicados são o gráfico de dispersão, de linha e barras. Neste caso, levar em conta o número de variáveis que você tem a disposição também é importante. Se você tem múltiplas variáveis, os gráficos de dispersão funcionam melhor.
- Analisar a tendência dos dados: Caso você esteja interessado em acompanhar como os dados se comportam ao longo de um período, para acompanhar as tendências, as escolhas ideais são os gráficos de Linha. Se você estiver trabalhando com apenas uma categoria, eles funcionam ainda melhor.
- Entender a relação entre conjunto de dados: Se você deseja mostrar a interdependência entre variáveis, os mais indicados são os gráficos de dispersão e de linhas. Estes tipos de gráficos podem detectar se há alguma relação entre os dados e ainda, se essa correlação é positiva ou não.
Quais são as etapas para elaboração de um gráfico?
As etapas para elaboração de um gráfico podem variar dependendo da ferramenta utilizada e do tipo de gráfico que se deseja criar, mas em geral, as etapas comuns incluem:
- Definição do objetivo: O primeiro passo é definir qual é o objetivo do gráfico e qual informação se deseja transmitir.
- Coleta de dados: Colete os dados que serão representados no gráfico.
- Escolha do tipo de gráfico: escolha o tipo de gráfico que melhor se adequa às informações que se deseja representar.
- Organização dos dados: organize os dados de acordo com o tipo de gráfico escolhido, como agrupá-los por categoria, período de tempo ou valor.
- Seleção da ferramenta: escolha uma ferramenta adequada para criar o gráfico.
- Criação do gráfico: utilize a ferramenta escolhida para criar o gráfico, inserindo os dados e customizando-o de acordo com as necessidades.
- Revisão e ajustes: revisar o gráfico para garantir que ele esteja claro, objetivo e legível. Fazer ajustes se necessário, como alterações na legenda, títulos ou eixos.
- Compartilhamento: compartilhe o gráfico com as pessoas que precisam das informações contidas nele.
Principais ferramentas para criação de gráficos
Existem muitas ferramentas para criação de gráficos disponíveis no mercado, tanto gratuitas quanto pagas. Aqui estão algumas das principais ferramentas:
- Excel: é uma das ferramentas mais populares para criação de gráficos. Ele é fácil de usar e possui uma ampla variedade de opções de gráficos.
- Google Sheets é uma alternativa gratuita ao Excel e possui uma funcionalidade de gráficos semelhante.
- Tableau é uma ferramenta de visualização de dados avançada, com uma ampla gama de recursos para criar gráficos interativos e dinâmicos.
- Power BI é outra ferramenta de visualização de dados avançada da Microsoft, que permite criar gráficos personalizados e interativos.
- Canva: é uma ferramenta de design gráfico online grátis, fácil de usar, que oferece uma ampla variedade de recursos para criação de gráficos, incluindo gráficos de barras, linhas, pizza, nuvem de palavras e muito mais. Ele é especialmente útil para usuários que não têm experiência em design gráfico, pois é fácil de usar e oferece modelos pré-fabricados que podem ser personalizados de acordo com as necessidades individuais.
Com essa ferramenta, você pode criar designs profissionais e personalizados para suas apresentações, relatórios, redes sociais e muito mais. Acesse e experimente gratuitamente.
Conclusão
Os gráficos são uma ferramenta essencial para a comunicação eficaz de informações e dados. Eles podem transformar informações complexas em formas visuais simples e fáceis de entender, permitindo que os usuários tomem decisões informadas e precisas.
Como vimos, existem vários tipos de gráficos, cada um adequado para diferentes conjuntos de dados e propósitos. A importância dos gráficos não pode ser subestimada, pois eles são cruciais para qualquer pessoa que trabalhe com dados ou informações. Se você ainda não está usando gráficos para ilustrar suas informações, está perdendo uma oportunidade valiosa de se comunicar de maneira mais clara e impactante.
Para continuar aprendendo mais sobre o assunto leia o meu artigo sobre Estatística e como utilizá-la em seu benefício. Estatística coleta, organiza, analisa e interpreta dados e pode ser uma habilidade valiosa para qualquer carreira.
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José Sergio Marcondes – CES – CPSI – Gestor, Consultor e Diretor do IBRASEP. Sou um profissional com competências sólidas nas áreas de segurança privada e gestão empresarial. Conecte comigo nas redes sociais.
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Leia também…
Sugiro a leitura dos artigos a seguir como forma de complementar o aprendizado desse artigo.
Estatística: O que é? Conceitos, Definições, Aplicações
Tipos de Estatística e sua contribuição para compreensão dos dados e informações
Probabilidade: O que é? Definições, História e Tipos de Probabilidades.
Dados para Citação Artigo
MARCONDES, José Sérgio (25 de maio de 2020). O que é Gráfico: Para que serve, tipos e exemplos e de gráficos. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/grafico-o-que-e-objetivo-caracteristica-e-tipos/ – Acessado em (inserir data do acesso).
Referências Bibliográficas
SOARES, J. F.; FARIAS, A. A. ; CESAR, C. C. Introdução à Estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 192p.
BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às Ciências Sociais. Florianópolis: UFSC, 199
MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. São Paulo:2002.
SILVER M. Estatística para Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
STEVENSON, W. J. Estatística aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 1981.
TRIOLA, M. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
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