Segurança Privada. O que é, o que faz, como funciona

A segurança privada tornou-se indispensável no cenário atual, desempenhando um papel crucial na proteção de pessoas, patrimônios e organizações. Seja em residências, organizações ou grandes eventos, esse setor oferece soluções especializadas que garantem tranquilidade e previnem riscos em um mundo cada vez mais dinâmico e desafiador.

Com o crescimento das demandas sociais e organizacionais, a segurança pública, por si só, não consegue atender plenamente às necessidades de proteção. Nesse contexto, a segurança privada surge como um complemento essencial, oferecendo serviços personalizados que atendem às especificidades de cada cliente, fortalecendo a confiança e a sensação de segurança.

Continue lendo este artigo para descobrir os serviços prestados, os profissionais envolvidos, as regulamentações e a relevância da segurança privada no Brasil. Entenda por que este setor é um dos pilares fundamentais para a tranquilidade e proteção na sociedade contemporânea.

O que é Segurança Privada?

A segurança privada é um conjunto de serviços e atividades voltados à proteção de pessoas, bens, informações e espaços. Realizada por empresas especializadas ou serviços orgânicos de segurança, essa modalidade de proteção se destaca por oferecer soluções específicas e personalizadas que atendem às demandas de indivíduos, organizações e eventos. Seu objetivo principal é garantir a integridade e a tranquilidade dos envolvidos, prevenindo riscos e incidentes.

Diferentemente da segurança pública, que é responsabilidade do Estado e visa proteger a sociedade como um todo, a segurança privada atende necessidades particulares, sob demanda de contratantes. A segurança pública, representada por instituições como a polícia, guardas municipais, bombeiros e agentes de transito, atua com foco no interesse coletivo. Já a segurança privada tem caráter preventivo e trabalha diretamente para proteger patrimônios e pessoas sob contratos específicos.

No Brasil, o setor é regulamentado pela Lei nº 14.967, de 9 de setembro de 2024, que estabelece normas e diretrizes para sua atuação. Essa legislação define os serviços permitidos, os requisitos para empresas e profissionais, e o papel da Polícia Federal na supervisão do setor. Com essa base legal, a segurança privada opera de forma organizada, garantindo eficiência e proteção dentro dos limites estabelecidos pela lei.

Importância da Segurança Privada

A segurança privada desempenha um papel fundamental na sociedade moderna, indo além da proteção de espaços, bens e pessoas. Ela é uma aliada indispensável na prevenção de crimes e na manutenção da ordem, especialmente em situações ou locais onde a segurança pública não consegue atuar de forma abrangente. Sua atuação garante que indivíduos, organziações e eventos estejam protegidos contra ameaças, promovendo a tranquilidade e a estabilidade em diversos contextos.

Um exemplo prático de sua relevância está na segurança de grandes eventos, como shows e feiras, onde equipes privadas gerenciam o controle de acesso e previnem tumultos, complementando a atuação da segurança pública. Além disso, empresas de transporte de valores asseguram que recursos financeiros cheguem aos seus destinos com segurança, reduzindo os riscos de roubo ou extravio. Condomínios residenciais também contam com serviços de vigilância privada para proteger moradores e visitantes, reforçando a sensação de segurança.

Os benefícios da segurança privada vão além da proteção imediata. Esse setor contribui significativamente para a economia, gerando milhares de empregos em todo o Brasil. Profissionais como vigilantes, supervisores e gestores encontram oportunidades de trabalho em um mercado em constante crescimento. Além disso, a segurança privada fortalece a confiança de clientes e usuários, criando ambientes mais seguros e propícios ao desenvolvimento de atividades sociais e empresariais.

Combinando eficiência, personalização e suporte à segurança pública, a segurança privada é indispensável para enfrentar os desafios de proteção no mundo contemporâneo. Sua contribuição abrange tanto a segurança individual quanto o progresso econômico e social.

Objetivos da Segurança Privada

A segurança privada tem como principais objetivos prevenir incidentes, proteger patrimônios e assegurar a integridade física de pessoas. Suas atividades são orientadas por estratégias bem definidas, voltadas para minimizar riscos e responder rapidamente a ameaças. Essa abordagem preventiva e estruturada é essencial para garantir ambientes seguros em residências, organziações, eventos e outras situações que demandam proteção especializada.

O planejamento e a avaliação de riscos são pilares fundamentais para alcançar esses objetivos. Antes de qualquer ação, é realizada uma análise detalhada das vulnerabilidades de cada cenário. Isso permite o desenvolvimento de medidas personalizadas, como a instalação de sistemas de monitoramento, o treinamento de equipes e a implementação de políticas de controle de acesso. O resultado é uma proteção mais eficaz e direcionada, que antecipa e neutraliza possíveis ameaças.

Principais Objetivos da Segurança Privada:

1. Proteção de Pessoas: A segurança privada prioriza a proteção da vida e da integridade física de indivíduos. Em espaços corporativos, residenciais ou em deslocamentos, agentes de segurança garantem a tranquilidade e o bem-estar das pessoas sob sua responsabilidade.
2. Garantia de Tranquilidade em Eventos: Em eventos de grande porte, como shows, congressos ou competições esportivas, a segurança privada atua para controlar acessos, prevenir tumultos e gerenciar situações de risco. Isso permite que os participantes aproveitem a experiência em um ambiente seguro e organizado.
3. Preservação de Bens e Ativos: A proteção patrimonial é um dos focos centrais da segurança privada. Desde o monitoramento eletrônico até a vigilância física, os serviços oferecidos previnem furtos, vandalismos e outros danos que possam comprometer os bens materiais de empresas, condomínios e instituições públicas.

Com esses objetivos claros e estruturados, a segurança privada se consolida como uma ferramenta indispensável para a proteção e a gestão de riscos, contribuindo para um ambiente mais seguro e eficiente em diferentes contextos.

Legislação Brasileira sobre Segurança Privada

A segurança privada no Brasil é regida pela Lei nº 14.967, de 9 de setembro de 2024, um marco importante para o setor. Essa legislação estabelece normas e diretrizes que regulamentam os serviços de segurança privada, garantindo sua organização, eficiência e conformidade com princípios éticos e legais. A lei abrange diversas áreas, desde a formação de profissionais até a fiscalização das atividades realizadas por empresas especializadas e serviços orgânicos.

A Lei nº 14.967/2024 regula os principais serviços de segurança privada, como vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança de eventos e monitoramento eletrônico. Também define os critérios necessários para o funcionamento das empresas, exigindo que sejam credenciadas e autorizadas pela Polícia Federal. Além disso, a legislação padroniza a formação e a reciclagem dos profissionais, assegurando sua capacitação para desempenhar suas funções com excelência.

Um dos principais objetivos da legislação é proteger os clientes que contratam serviços de segurança privada. Para isso, a lei estabelece requisitos rigorosos para as empresas, como transparência nos contratos, adequação aos padrões de qualidade e respeito aos direitos humanos. Isso garante que as atividades sejam realizadas com responsabilidade e eficiência, minimizando riscos e assegurando a proteção de pessoas e bens.

A Polícia Federal desempenha um papel central na supervisão e fiscalização do setor. Ela é responsável por autorizar o funcionamento das empresas, aprovar os cursos de formação e monitorar o cumprimento das normas estabelecidas. Além disso, a Polícia Federal fiscaliza o uso de armamentos, a conduta dos profissionais e as condições operacionais das empresas, aplicando sanções em caso de irregularidades.

Quem pode prestar/executar Serviços de Segurança Privada?

No Brasil, de acordo com a Lei nº 14.967, de 9 de setembro de 2024, que institui o Estatuto da Segurança Privada, têm permissão para prestar ou executar serviços de segurança privada as seguintes entidades:

• Empresas de segurança privada: Responsáveis pela oferta de serviços especializados de segurança para pessoas, bens e patrimônios, de acordo com as necessidades do cliente.
• Escolas de formação de profissionais de segurança privada: Instituições encarregadas de capacitar os profissionais que irão atuar no setor de segurança privada, preparando-os para as funções e responsabilidades exigidas pela legislação.
• Empresas de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança: Empresas especializadas em monitorar e operar sistemas eletrônicos de segurança, como câmeras de vigilância, alarmes e sensores.
• Serviços orgânicos de segurança privada: Estruturas internas de segurança organizadas por empresas ou condomínios, cuja finalidade é atender exclusivamente às suas próprias necessidades de proteção, sem a prestação de serviços externos.

A prestação ou execução desses serviços só poderá ocorrer de forma formal e autorizada pela Polícia Federal, que é a autoridade competente para regulamentar e supervisionar as atividades relacionadas à segurança privada. Além disso, essas instituições devem cumprir todos os requisitos e normas estabelecidos pela Lei nº 14.967, de 9 de setembro de 2024, garantindo que as operações ocorram dentro da legalidade e conforme as exigências da legislação vigente.

Tipos de Prestadores de Serviço de Segurança Privada

A Lei nº 14.967, de 9 de setembro de 2024 define os prestadores de serviços habilitados a atuar no setor:

1. Empresas de Serviço de Segurança Privada: Essas empresas são autorizadas a executar uma ampla variedade de serviços previstos na legislação, tais como: vigilância patrimonial, segurança em eventos, transporte de valores, entre outros.
2. Escolas de Formação de Profissionais de Segurança Privada: As escolas de formação desempenham um papel crucial no preparo e na qualificação de profissionais para o setor. Elas são responsáveis por oferecer: Formação Inicial, Reciclagem Periódica e Cursos de Especialização
3. Empresas de Monitoramento de Sistemas Eletrônicos de Segurança: Essas empresas são especializadas no uso de tecnologia para proteger pessoas e bens. Seus serviços incluem monitoramento de sistemas eletrônicos e rastreamento de bens e valores

Essas empresas devem atender a rigorosos requisitos, como autorização prévia da Polícia Federal, uso de equipamentos regulamentados e a capacitação constante de seus profissionais.

Os prestadores de serviços de segurança privada são a base para a execução eficiente das atividades regulamentadas no setor. Ao atender aos padrões legais e investir em qualidade e inovação, essas organizações garantem proteção e confiança, tanto para contratantes quanto para a sociedade em geral.

Serviços Orgânicos de Segurança Privada

Os serviços orgânicos de segurança privada são aqueles organizados e operados internamente por empresas ou condomínios para atender exclusivamente às suas próprias necessidades de proteção. Diferentemente dos serviços terceirizados, os serviços orgânicos são gerenciados diretamente pela organização que contrata e administra sua equipe, infraestrutura e estratégias de segurança.

Esses serviços internos são regulamentados pela Lei nº 14.967, de 9 de setembro de 2024, que estabelece que apenas pessoas jurídicas podem estruturar e operar serviços orgânicos. Seu funcionamento envolve a contratação de profissionais próprios, como vigilantes e supervisores, gestores, e o uso de recursos internos, como câmeras, sistemas de alarme e controle de acesso.

Serviços de Segurança Privada

A segurança privada oferece uma ampla gama de serviços definidos pela Lei nº 14.967, são realizados por empresas credenciadas e supervisionadas pela Polícia Federal. A seguir, explicamos os principais serviços regulamentados:

1. Vigilância Patrimonial: Envolve a proteção de imóveis e bens móveis em espaços públicos ou privados, como empresas, residências e condomínios. A vigilância patrimonial tem como objetivo prevenir roubos, invasões e atos de vandalismo.
2. Segurança de Eventos em Espaços de Uso Comum do Povo: É voltada para a proteção de grandes eventos, como shows, feiras e manifestações públicas. Este serviço garante o controle de acessos, a gestão de multidões e a prevenção de incidentes.
3. Segurança nos Transportes Coletivos Terrestres, Aquaviários e Marítimos: Oferece proteção a passageiros, tripulações e cargas durante o transporte coletivo, reduzindo riscos como furtos, vandalismos e ataques.
4. Segurança Perimetral nas Muralhas e Guaritas: Focada na proteção de perímetros de áreas estratégicas, como presídios e instalações industriais. Inclui vigilância em guaritas, barreiras de acesso e cercas de proteção.
5. Segurança em Unidades de Conservação: Voltada para a preservação ambiental, essa modalidade previne a exploração ilegal, como caça ou desmatamento, protegendo parques e reservas naturais.
6. Monitoramento de Sistemas Eletrônicos de Segurança e Rastreamento de Numerário, Bens ou Valores: Esse serviço abrange a instalação e operação de sistemas eletrônicos, como câmeras, alarmes e rastreadores. Permite a vigilância remota e o acompanhamento em tempo real de bens e numerários.
7. Execução do Transporte de Numerário, Bens ou Valores: Envolve o transporte seguro de dinheiro, joias ou outros itens valiosos, utilizando veículos blindados e equipes treinadas para lidar com situações de risco.
8. Execução de Escolta de Numerário, Bens ou Valores: A escolta armada é um serviço complementar ao transporte de valores, garantindo segurança adicional em trajetos de maior risco ou distâncias mais longas.
9. Execução de Segurança Pessoal: Focada na proteção individual de pessoas que enfrentam riscos específicos, como empresários, autoridades ou celebridades. Agentes especializados garantem a integridade física do cliente em todas as circunstâncias.
10. Formação, Aperfeiçoamento e Atualização dos Profissionais de Segurança Privada: As escolas de formação oferecem cursos obrigatórios para a capacitação de vigilantes e demais profissionais do setor. Incluem formação inicial, reciclagem periódica e especializações.
11. Gerenciamento de Riscos em Operações de Transporte de Numerário, Bens ou Valores: Consiste na análise de possíveis ameaças durante operações de transporte, com o objetivo de implementar estratégias preventivas e garantir a segurança de pessoas e cargas.
12. Controle de Acesso em Portos e Aeroportos: Esse serviço assegura a segurança de instalações estratégicas, evitando acessos não autorizados e monitorando cargas, veículos e passageiros.

Quem pode contratar a Segurança Privada?

De forma geral, qualquer pessoa ou organização pode contratar os serviços da segurança privada, desde empresas comerciais até instituições públicas. A seguir, algumas das principais instituições que contratam esse tipo de serviço:

1. Empresas Comerciais e Industriais: Empresas de diferentes setores, como varejo, indústria, tecnologia e serviços, frequentemente contratam serviços de proteção privada para proteger seus ativos, instalações e funcionários.
2. Instituições Financeiras: Bancos, agências financeiras e outras instituições financeiras costumam contratar esses serviços para garantir a proteção de agências, caixas eletrônicos, transporte de valores e outros aspectos relacionados à segurança.
3. Instituições de Ensino: Escolas, universidades e outras instituições de ensino podem contratar serviços de proteção privada para manter um ambiente seguro para alunos, professores e funcionários.
4. Hospitais e Estabelecimentos de Saúde: Hospitais e clínicas podem contratar segurança privada para garantir a segurança de pacientes, visitantes e profissionais de saúde, bem como proteger equipamentos médicos e medicamentos.
5. Condomínios e Residências: Condomínios residenciais e edifícios comerciais muitas vezes contratam serviços de proteção privada para realizar o controle de acesso, vigilância e monitoramento de áreas comuns.
6. Eventos Especiais: Grandes eventos, como shows, festivais, conferências e eventos esportivos, podem requerer serviços de segurança privada para garantir a segurança dos participantes e prevenir incidentes.
7. Órgãos Públicos: Algumas instituições públicas, como autarquias e empresas estatais, podem contratar serviços de segurança privada para complementar a segurança oferecida pelos órgãos de segurança pública.
8. Estabelecimentos Comerciais: Lojas, shoppings e estabelecimentos comerciais em geral podem contratar segurança privada para prevenir furtos, roubos e garantir a segurança dos clientes.
9. Hotéis e Resorts: Estabelecimentos de hospedagem podem contratar serviços de segurança privada para garantir a segurança dos hóspedes e proteger as instalações.

Como atua a Segurança Privada?

A segurança privada desempenha um papel essencial na proteção de pessoas, propriedades e ativos, sendo um setor fundamental para a manutenção da ordem e segurança em diversas situações. Sua atuação é pautada em ações preventivas e planejamento. A seguir, explicamos as principais etapas e funções dessa atuação:

1. Avaliação de Risco

A primeira etapa na atuação da segurança privada é a avaliação de riscos. Nesse processo, são identificadas as ameaças e vulnerabilidades presentes no ambiente, além da probabilidade de ocorrência de danos. A análise detalhada dos riscos permite que os profissionais de segurança desenvolvam estratégias de mitigação eficazes e personalizadas para cada situação específica, visando reduzir ao máximo as possibilidades de incidentes.

2. Programas de Segurança

Com base nos resultados da avaliação de risco, são elaborados programas de segurança adaptados às necessidades do cliente. Estes programas englobam a definição e implementação de políticas de segurança, medidas de proteção, planos de segurança, planos de resposta a emergências, contingências e gerenciamento de crises. Além disso, a alocação adequada dos recursos necessários para a execução dessas medidas é essencial para garantir a eficácia do programa.

3. Execução das Medidas de Segurança

Na fase de execução, as medidas de segurança são colocadas em prática. Isso inclui vigilância ostensiva, controle de acesso, monitoramento por câmeras e sistemas de alarmes, entre outras ações. Cada uma dessas medidas é projetada para prevenir incidentes indesejados e responder de maneira eficiente a qualquer situação de emergência, mantendo a segurança e a ordem no ambiente.

4. Atendimento a Emergências

Em casos de emergência, como incêndios, invasões, ataques ou outros incidentes, as equipes de segurança são treinadas para agir rapidamente e de maneira coordenada. O objetivo é controlar a situação de forma eficaz, minimizando os danos e restaurando a normalidade no menor tempo possível. O cumprimento rigoroso dos protocolos estabelecidos é fundamental para garantir uma resposta eficiente e segura.

5. Monitoramento e Controle

O monitoramento contínuo das operações de segurança é vital para avaliar a eficácia das medidas adotadas. Dados coletados durante a execução das ações são analisados para verificar o cumprimento de objetivos estabelecidos, identificar tendências, pontos fracos e áreas que exigem melhorias. Com base nessa análise, são tomadas decisões informadas para aprimorar as estratégias de segurança e garantir sua constante evolução.

6. Avaliação Crítica e Ajustes

A avaliação crítica do desempenho das operações de segurança é uma etapa essencial para garantir que os processos estejam sempre alinhados com as necessidades do cliente e as mudanças no ambiente. Isso envolve a análise de resultados, a identificação de falhas e a implementação de ajustes necessários para otimizar as operações e garantir a máxima eficiência.

Em resumo, a segurança privada atua de forma integrada, combinando prevenção e resposta a ameaças. Oferece uma variedade de serviços adaptados às necessidades específicas de cada cliente, com o objetivo de garantir a proteção contínua e eficaz de pessoas e bens.

Profissionais de Segurança Privada

De acordo com a LEI Nº 14.967, de 9 de setembro de 2024, os profissionais envolvidos na prestação de serviços de segurança privada são classificados da seguinte maneira:

1. Gestor de Segurança Privada: Profissional especializado, de nível superior, responsável pela análise de riscos e pela definição e integração dos recursos físicos, humanos, técnicos e organizacionais necessários à mitigação de riscos. Suas atribuições incluem a elaboração de projetos para a implementação de estratégias de proteção, a realização de auditorias de segurança em organizações públicas e privadas.
2. Vigilante Supervisor: Profissional habilitado, responsável pelo controle operacional dos serviços prestados pelas empresas de segurança privada. Este profissional assegura a conformidade e eficácia das operações de segurança em campo.
3. Vigilante: Profissional habilitado responsável pela execução direta dos serviços de segurança privada, conforme os incisos I, II, III, IV, V, VII, VIII, IX e XII do art. 5º da LEI Nº 14.967/2024. Este profissional atua em diversas frentes, sempre seguindo as normas e regulamentações estabelecidas para a segurança privada.
4. Supervisor de Monitoramento de Sistemas Eletrônicos de Segurança: Profissional habilitado encarregado do controle operacional dos serviços relacionados ao monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança. Sua função é garantir o funcionamento adequado e a resposta rápida a qualquer incidente monitorado.
5. Técnico Externo de Sistema Eletrônico de Segurança: Profissional habilitado responsável pela inspeção técnica dos sinais emitidos pelos equipamentos das empresas de sistemas eletrônicos de segurança. De acordo com a lei, este profissional é proibido de portar arma de fogo, intervir diretamente em ocorrências delituosas ou realizar revistas pessoais.
6. Operador de Sistema Eletrônico de Segurança: Profissional habilitado para realizar o monitoramento de sistemas de alarme, vídeo, raios-X, scanners e outros dispositivos de segurança. Assim como o técnico externo, este profissional está vedado de portar armas de fogo ou realizar revistas pessoais.

Principais Benefícios da Segurança Privada

A segurança privada oferece uma série de benefícios significativos para indivíduos, empresas e instituições. Esses benefícios contribuem para a proteção de pessoas, propriedades e ativos, criando um ambiente mais seguro e tranquilo. Alguns dos principais benefícios da segurança privada incluem:

1. Prevenção de Crimes: A presença de profissionais de Vigilantes em locais como empresas, condomínios e eventos ajuda a dissuadir a ocorrência de crimes, como furtos, roubos e vandalismos. O conhecimento de que há vigilância constante tende a inibir ações criminosas.
2. Proteção de Pessoas: Serviços como segurança pessoal e escolta armada garantem a segurança de indivíduos em situações de risco, seja em viagens, eventos ou situações específicas.
3. Proteção de Propriedades: A segurança patrimonial protege propriedades, como instalações industriais, estabelecimentos comerciais e residências, evitando perdas e danos materiais.
4. Segurança em Eventos: Eventos de grande porte podem contar com serviços de segurança privada para gerenciar multidões, garantir o cumprimento de regras e assegurar a segurança de participantes e artistas.
5. Melhoria da Percepção de Segurança: A presença de profissionais de segurança privada pode melhorar a percepção de segurança por parte de funcionários, moradores, clientes e visitantes, criando um ambiente mais confortável.
6. Parceria com Órgãos de Segurança Pública: A segurança privada pode atuar em conjunto com as forças de segurança pública, colaborando para a prevenção e resposta a incidentes.

Em resumo, a segurança privada desempenha um papel fundamental na proteção de pessoas, propriedades e ativos, contribuindo para um ambiente mais seguro e confiável. A variedade de serviços oferecidos permite que indivíduos e organizações escolham soluções sob medida para suas necessidades específicas de segurança.

Conclusão:

Em um mundo onde a segurança é uma prioridade inegável, a segurança privada se apresenta como uma resposta sólida e abrangente para enfrentar os desafios crescentes que se apresentam diante de nós. Com sua presença ativa em diversos setores, desde a proteção de patrimônios até a salvaguarda de vidas, esse setor desempenha um papel fundamental na construção de ambientes mais seguros e confiáveis.

Este artigo nos permitiu compreender a variedade de serviços oferecidos pela segurança privada, com emprego de profissionais altamente treinados e dedicados. Através da vigilância patrimonial, segurança pessoal, transporte de valores e escolta armada, esses especialistas se dedicam a minimizar riscos e proteger aquilo que é mais valioso para nós.

Conforme finalizo este artigo, convido-o a aprofundar ainda mais seus conhecimentos, explorando nosso próximo conteúdo sobre “As Principais Atividades da Segurança Privada“. Nesse artigo, abordaremos em detalhes as atividades executadas pelos profissionais da segurança privada, oferecendo uma perspectiva abrangente sobre como esses especialistas trabalham para garantir a proteção de nossas vidas e propriedades.

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Um forte abraço e votos de sucesso!

Autor José Sergio Marcondes

José Sergio Marcondes é um Especialista em Segurança Empresarial, graduado em Gestão de Segurança Privada, MBA em Gestão Empresarial e Segurança Corporativa. Certificações CES, CISI, CPSI. Mais de 30 anos de experiência na área de segurança privada. Conecte nas suas redes sociais.

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Dados para Citação Artigo

MARCONDES, José Sérgio (23 de maio de 2016). Segurança Privada. O que é, o que faz, como funciona. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/conceito-de-seguranca-privada/– Acessado em (inserir data do acesso).